O Região Noroeste teve acesso ao processo assinado pelo juiz Evandro Pelarin, que culminou na prisão do presidente do Legislativo de Fernandópolis, Warley Campanha.
No inquérito de mais de 80 folhas, 6 magistrados assinam as denuncias de extorsão contra Campanha, seguidas de vídeos, ligações telefônicas e depoimentos confirmando a suposta tentativa de extorsão durante um encontro entre o denunciante, o assessor da camara Ricardo Franco e Campanha em encontros em diversos locais da cidade, ora no palácio 22 de maio ora no INSS, local de trabalho do vereador.
As gravações foram feitas por Franco com uma escuta e vídeos autorizados pelo GAERCO (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) e possuem valor judicial.
Superficialmente o esquema consistia, supostamente no pagamento de R$ 20 mil para a permanência de Franco como assessor jurídico da camara. Sem condições de pagar Franco estaria pagando parcelas de R$ 1.800 mensais.
Franco revelou que durante os dias de atraso no pagamento, Campanha supostamente cobraria R$ 200 de juros.
Campanha aguarda nesse momento em um leito da SanTa Casa de Fernandópolis após uma crise de hipertensão deverá aguardar aguardar a decisão judicial que o afastará dos trabalhos da camara.
Campanha responderá por 3 artigos do Codigo Penal, principalmente por crime de concussão ou seja tirar vantagem financeira a partir de um cargo.
