sábado, 26 de abril de 2025
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Região noroeste concentra mais da metade dos casos de leishmaniose visceral em SP em 2025

As regiões de São José do Rio Preto e Araçatuba (SP) concentram a maioria dos casos de leishmaniose visceral registrados no estado de São Paulo em 2025. Segundo dados do…

As regiões de São José do Rio Preto e Araçatuba (SP) concentram a maioria dos casos de leishmaniose visceral registrados no estado de São Paulo em 2025. Segundo dados do Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE), das 12 ocorrências confirmadas no estado este ano, sete foram registradas no noroeste paulista: cinco em Araçatuba, uma em Jales e uma em São José do Rio Preto.

Em comparação, durante todo o ano de 2024, o estado de São Paulo contabilizou 45 casos da doença, sendo 27 deles na mesma região: 20 em Araçatuba, quatro em Jales e três em São José do Rio Preto.

A leishmaniose visceral é uma doença infecciosa causada pelo protozoário Leishmania chagasi. A transmissão ocorre através da picada da fêmea do mosquito conhecido como mosquito-palha. O mosquito se infecta ao picar cães ou outros animais doentes e, posteriormente, transmite o protozoário ao picar humanos.

Os sintomas da leishmaniose visceral em humanos incluem febre, perda de peso significativa, inchaço do baço e do fígado e anemia. Se não tratada, a doença pode ser fatal em até 90% dos casos. Em cães, os sintomas podem incluir emagrecimento, vômitos, fraqueza, queda de pelos, crescimento anormal das unhas e feridas no focinho, orelhas e patas.

Não existe uma única forma de prevenir a leishmaniose, sendo necessários diversos cuidados, como a eliminação de possíveis criadouros do mosquito-palha (retirada de matéria orgânica e lixo acumulado), limpeza de ambientes com fezes de animais, uso de coleiras repelentes em cachorros, instalação de telas em janelas e evitar passeios noturnos com animais, período de maior atividade do mosquito.

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