quinta, 6 de fevereiro de 2025
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Região já admite exportar pacientes com coronavirus

Tipo exportação 1 No começo da crise sanitária, quando a situação de Rio Preto era confortável em termos de estrutura hospitalar, prefeitura e gestores de hospitais da cidade, como HB…

Tipo exportação 1
No começo da crise sanitária, quando a situação de Rio Preto era confortável em termos de estrutura hospitalar, prefeitura e gestores de hospitais da cidade, como HB e Santa Casa, sofreram pressão para não aceitarem pacientes de outras regiões do Estado ou da Capital, então no olho do furacão. Agora, autoridades já não descartam mais que a história pode se inverter.

Tipo exportação 2
Os números de novos casos seguem acelerados, a ocupação de leitos de UTI atinge níveis dramáticos, falta medicamentos para intubar os doentes mais graves e o grande número de profissionais da saúde infectados são fatores que começam a comprometer a capacidade da região de atender o volume de pacientes.

Deu a deixa 1
Na live desta sexta-feira (17), quando Rio Preto registrou 515 novos doentes em 24 horas, Andreia Negri, chefe da Vigilância Epidemiológica do município, alertou para a gravidade da situação. Disse que, diante da ocupação crescente de leitos, o Estado está preparado para “arrumar vagas”, ou seja, buscar no sistema leitos disponíveis dentro da rede estadual.

Deu a deixa 2
Pouco antes de Negri falar, foi a vez de a enfermeira Bruna de Almeida Portela, coordenadora do centro cirúrgico do Hospital Padre Albino, de Catanduva, fazer alerta no mesmo sentido durante entrevista à TV TEM. De forma ainda mais direta, ela fez referência clara ao envio de pacientes para cidades de outras regiões ou até mesmo para a capital São Paulo, como ocorre com Campinas. E lembrou da grita inicial, contrária à recepção de pacientes “de fora”.

De 8 a 86
Rio Preto, que reflete, proporcionalmente, o que ocorre em toda a DRS, viu a ocupação hospitalar local subir de 8% no final de abril para 86%, em média, neste momento. Andreia Negri lembra que um doente com Covid-19 ocupa um leito de enfermaria em torno de 9 dias, período três vezes maior que as médias de internações em outras ocorrências.

Hospital de Campanha
O deputado federal Luiz Carlos Motta (PL), cuja “presença” em Rio Preto tem sido cobrada por vereadores durantes sessões da Câmara, encaminhou ofício ao governo de São Paulo pedindo instalação de hospitais de campanha com estrutura física e humana nas cidades de Catanduva e Rio Preto. No documento, ele diz que a reivindicação atende a pleito de prefeitos da região diante do avanço da Covid-19 e o estrangulamento das instituições de saúde locais.

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