O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse que a análise da matéria que trata da reforma foi prejudicada porque a comissão que trabalha a proposta ficou parada.
Segundo Haddad, essa interrupção estimulou o Executivo a tomar uma série de medidas que mudaram o cenário que existia há quatro anos. Ele citou como exemplo a adoção do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como única forma de processo seletivo.
Além disso, o governo também elaborou um novo modelo do Financiamento Estudantil(Fies) que ainda deve ser votado pelo Congresso Nacional.
Para Fernando Haddad, as mudanças realizadas pelo Executivo devem ser incorporadas na proposta da Reforma Universitária.
A presidente da Comissão de Educação, deputada Maria do Rosário(PT-RS), concordou que houve interrupção na análise da Reforma Universitária.
A comissão de Educação deve trabalhar em conjunto com a da reforma para acelerar o trâmite da proposta.