A jornada semanal de trabalho, que vai passar de 44 para 40 horas, vai tornar mais cara a construção das habitações do programa do governo federal.
Também pode refletir nos valores das prestações dos imóveis. A previsão é da Câmara Brasileira da Indústria da Construção.
As construtoras alertam para o risco de o governo não conseguir atingir a meta de um milhão de moradias, caso a proposta de emenda constitucional para reduzir a jornada seja aprovada.
A estimativa foi apresentada pela CBIC, durante debate no plenário da Câmara dos Deputados entre empresários e trabalhadores.
O estudo feito pela entidade mostra, por exemplo, que considerando os custos de uma casa de dois dormitórios em Mato Grosso do Sul, a redução de quatro horas exigiria aumento de quase 5% no preço de cada unidade.
Hoje ela sai por vinte e seis mil reais. O presidente da CBIC, Paulo Safady Simão, afirma que, isso significa dizer que a verba destinada para o programa deixará de financiar 48 mil moradias.