Criado para incentivar o consumo durante a crise mundial financeira, a redução de imposto para veículos acaba no fim deste mês. No dia 14 de julho é a vez dos produtos da linha branca, geladeira e fogão, por exemplo, também perder o benefício. E ele não deve ser prorrogado.
Pelo menos é o que o Ministério da Fazenda vai recomendar ao presidente Lula. A equipe econômica defende o fim do desconto por acreditar que o mercado está aquecido e há crédito suficiente para evitar uma queda brusca nas vendas.
Informações do Banco Central sustentam esse argumento.
Entre setembro e abril, o crescimento do crédito chega a 8,3%. Além disso, a decisão dos grandes bancos de voltar a financiar veículos com prazos maiores de até seis anos e meio é vista como um sinal de que, mesmo com aumento da tributação, o mercado conseguirá atender à demanda. As informações são do jornal Folha de São Paulo.