terça, 14 de outubro de 2025
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Reconstituição reforça envolvimento de dois suspeitos na morte de estudante trans em Ilha Solteira

A segunda reconstituição da morte da estudante trans Carmen de Oliveira Alves, de 26 anos, reforçou o envolvimento de ambos os suspeitos no caso, segundo o delegado responsável pela investigação. A jovem está desaparecida desde o dia 12 de junho, e a reconstituição foi realizada na quarta-feira (27) no sítio em Ilha Solteira apontado como o local do crime.

Polícia Acredita em Ação Conjunta para Cometer e Ocultar o Crime

O delegado Miguel Rocha informou que o namorado da vítima, Marcos Yuri Amorim, participou da reconstituição, mas sua versão não condiz com a realidade dos fatos. “Tudo indica que ambos mataram e ambos ocultaram a vítima”, disse o delegado. Segundo a polícia, os dois suspeitos serão indiciados como coautores do crime, uma vez que suas versões sobre a autoria são contraditórias.

A polícia voltou a analisar três pontos no sítio, incluindo as margens do Rio São José dos Dourados, onde uma pá e uma enxada foram jogadas após o crime. A investigação aguarda ainda os laudos de outros materiais apreendidos, como ossos queimados, um celular quebrado e uma lona, que podem ser da estudante e ajudar a esclarecer como o corpo foi ocultado. O caso, inicialmente tratado como desaparecimento, agora é investigado como feminicídio. A polícia pretende finalizar o inquérito na primeira semana de setembro e pedir a prisão preventiva dos suspeitos. O corpo de Carmen ainda não foi localizado.

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