sábado, 21 de setembro de 2024
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Recinto terá área exclusiva para barraqueiros

Pela primeira vez em seus 40 anos de história, a Expô de Fernandópolis terá uma área restrita para venda de bebidas destiladas em doses. Um acordo acordo fechado sexta-feira entre…

Pela primeira vez em seus 40 anos de história, a Expô de Fernandópolis terá uma área restrita para venda de bebidas destiladas em doses. Um acordo acordo fechado sexta-feira entre o Ministério Público, a comissão da feira e os comerciantes definiu o isolamento de um espaço do recinto Percy Waldir Semeghini para a instalação das barracas destinadas à venda de conhaque, uísque, batidas e cachaça.

O acesso de menores de 18 anos a esta área será proibido, mesmo acompanhados de pais ou responsáveis. O objetivo é controlar a venda de “bebidas quentes” durante a feira, para evitar o risco de alcoolização de adolescentes.

Para o acordo, a comissão chegou a ameaçar os comerciantes de suspender as reservas de espaços para as barracas, uma vez que houve resistência dos comerciantes de aceitarem a delimitação da área. O presidente da comissão, Humberto Cáfaro Filho, disse em reunião no decorrer da semana que o valor arrecadado com o aluguel de espaços para as barracas pode ser considerado pequeno diante do risco de apreensão de um menor com bebida alcoólica dentro do recinto.

Em caso de flagrante, a comissão e a Prefeitura são responsabilizados judicialmente, como ocorre em ação impetrada pelo Ministério Público, em 2006. Ano passado houve 30 flagrantes aplicados pelo Conselho Tutelar do Menor e pela Polícia Militar.
Para o promotor Dênis Henrique Silva, curador da Infância e Juventude, o acordo foi “o melhor dos últimos anos”. A vedação de acesso de menores à área restrita foi proposta em conjunto pela comissão e por Dênis Silva.

Exceção

Restaurantes e o bar dos camarotes do recinto poderão vender as bebidas em doses por serem de controle visual mais fácil, segundo a comissão e o Ministério Público. “São locais onde os conselheiros e os policiais poderão trabalhar com mais tranqüilidade”, argumentou o promotor. Depois de resistirem inicialmente, alegando supostos prejuízos, donos de barracas concordaram.
A venda de cerveja e refrigerantes continua liberada em todo o recinto.

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