domingo, 17 de novembro de 2024
Pesquisar
Close this search box.

Receita faz operação para combater fraudes na importação de pneus usados

Uma operação para combater fraudes na importação de pneus usados foi deflagrada hoje (20) nos estados do Espírito Santo, Bahia e Paraná. No Espírito Santo, a operação envolve além da…

Uma operação para combater fraudes na importação de pneus usados foi deflagrada hoje (20) nos estados do Espírito Santo, Bahia e Paraná. No Espírito Santo, a operação envolve além da Receita Federal do Brasil, o Ministério Público estadual e a Secretaria de Segurança Pública.

No estado, estão sendo cumpridos 17 mandados de busca e apreensão em empresas importadoras de pneus usados e a estimativa da delegacia da Receita Federal no estado é que a sonegação fiscal nas áreas federal e estadual apurada com a Operação Lixeira supere R$ 70 milhões.

De acordo com a Receita Federal, as empresas conseguiam liminares na Justiça para importar os pneus sob a alegação de que iriam beneficiar industrialmente a mercadoria. As investigações apuraram, no entanto, que pelo menos duas empresas no Espírito Santo, uma na Bahia e outra no Paraná, que representam 23 % do mercado de pneus usados, não estavam utilizando nenhuma espécie de beneficiamento (recauchutagem).

A importação de pneus usados e recauchutados foi proibida desde 2001 pelo governo federal. Um dos motivos alegados é a ameaça ao meio ambiente, já que o país acaba recebendo material descartado em outras partes do mundo.

Outra irregularidade na Operação Lixeira, segundo a Receita Federal, era a importação de produtos subfaturados, além da utilização de licenças de importação em nome de terceiros sem autorização judicial.

A Receita Federal informou que em diversas ocasiões a carga não passava pelos depósitos das importadoras e eram remetidas diretamente para os compradores finais.

Às 15h, na sede do Ministério Publico Estadual do Espírito Santo, a delegada da DRF/Vitória, Laura Gadelha, o inspetor substituto da Alfândega do Porto de Vitória, Alexandre Barreto de Souza, a Procuradora Geral de Justiça do ES, Catarina Cecin Gazele e a procuradora chefe do Ministério Público Federal/ES, Elisandra Olímpio, vão dar detalhes das principais fraudes praticadas pelas empresas.

Notícias relacionadas