A receita da Fórmula 1 sofreu um recuo de US$ 877 milhões – o equivalente a R$ 4,9 bilhões – no ano passado, diminuindo 43% em consequência da pandemia de covid-19, noticiou a proprietária Liberty Media nesta sexta-feira (26).
O rendimento foi de US$ 1,1 bilhão, menos do que os US$ 2 bilhões anteriores, em um ano que contou com 17 corridas, a maioria sem espectadores, e no qual eventos destacados, como Mônaco e Cingapura, foram cancelados.
O ano anterior teve 21 provas. Para 2020, 22 haviam sido planejadas, e em 2021, 23 estão no programa.
O esporte relatou uma perda operacional anual de US$ 386 milhões, sendo que o lucro anterior foi de US$ 17 milhões, e as dez equipes compartilharam US$ 711 milhões – US$ 301 milhões a menos do que no ano anterior e uma queda de 30%.
As principais fontes de renda da F1 são taxas de promoção de corridas, acordos de transmissão, anúncios e patrocínios.
“Devido ao número reduzido de corridas, à duração da temporada e à quase ausência de público, não surpreendeu que a renda primária tenha declinado”, disse o novo executivo-chefe, Stefano Domenicali.
Mas ele disse que seu antecessor, Chase Carey, deixou fundamentos robustos para um crescimento futuro e que o esporte está bem posicionado com os parceiros comerciais.
A próxima temporada começa no Barein em 28 de março.