quinta-feira, 19 de setembro de 2024
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Rebeliões em SP terminam sem feridos

Duas rebeliões de presos foram registradas em São Paulo e outra ocorreu no Rio, neste domingo. Nos três casos, os motins foram motivados por tentativas de fuga. Em Volta Redonda…

Duas rebeliões de presos foram registradas em São Paulo e outra ocorreu no Rio, neste domingo. Nos três casos, os motins foram motivados por tentativas de fuga.

Em Volta Redonda (RJ), a rebelião na Casa de Custódia terminou com três pessoas mortas –um policial militar reformado que trabalhava na unidade e dois detentos. Dois guardas e alguns detentos ficaram feridos durante o motim.

A rebelião começou por volta das 23h30 de sábado (28), e os detentos mantiveram os funcionários reféns por aproximadamente sete horas. Os rebelados atearam fogo em algumas celas e exigiam a presença de parentes, do juiz-corregedor e de um representante de grupos de defesa dos direitos humanos.

Os dois presos morreram carbonizados, e o PM, atingido por um tiro. Uma espingarda calibre 12 e dois revólveres calibre 38 foram apreendidos na Casa de Custódia após a rebelião.

São Paulo

Em São Paulo, as rebeliões ocorreram na penitenciária de Junqueirópolis (638 km a noroeste de São Paulo) e no CDP (Centro de Detenção Provisória) de São Bernardo do Campo. Não há registro de feridos.

Em Junqueirópolis, 18 funcionários foram mantidos reféns por seis horas –foram libertados por volta das 16h. Cerca de cem parentes dos presos também estavam na unidade quando começou o tumulto e permaneceram na penitenciária durante o motim.

A rebelião começou depois que um grupo de cinco presos tentou fugir da unidade. Impedidos, os presos, que portavam duas réplicas de armas –feitas com sabão–, renderam os funcionários. Alguns dos reféns foram libertados por volta das 12h, depois do início das negociações. A unidade tem 792 vagas, mas hoje abriga 1.262 presos.

No CDP, nove funcionários foram rendidos por volta das 17h e libertados no início da noite. Com capacidade para 768 presos, a unidade abriga 1.847 atualmente.

A SAP (Secretaria da Administração Penitenciária) não divulgou o teor das negociações com os presos.

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