domingo, 17 de novembro de 2024
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Rebelião continua em presídio e reféns não são liberados

A rebelião no pavilhão 10 do Presídio Regional de Feira de Santana continua na unidade. Segundo informações do G1, algumas pessoas são feitas reféns, mas não se sabe até o…

A rebelião no pavilhão 10 do Presídio Regional de Feira de Santana continua na unidade. Segundo informações do G1, algumas pessoas são feitas reféns, mas não se sabe até o momento o número exato. Fontes policiais afirmam que, entre elas, estão parentes dos presos, dentre os quais mulheres e crianças. A agitação começou no domingo (24), dia de visita.

Já de acordo com a TV Globo, 8 pessoas foram mortas, e pelo menos uma foi decapitada, além do registro de cinco feridos.

Domingo, as negociações foram encerradas por volta das 22h e foram retomadas hoje (25) por volta das 7h, com a chegada da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Municipal da cidade. Ao longo da madrugada, o clima era mais calmo e não houve ocorrência grave.

Ainda segundo o G1, Clériston Leite, diretor do presídio, informou que vai investigar as causas da rebelião. No entanto, ele adiantou que o tumulto começou após uma briga entre facções.

Como aos domingos são realizadas as visitas aos detentos, muitas famílias foram feitas reféns na rebelião. De acordo com o policial, as mortes e ferimentos foram causadas em brigas entre os presos. Os cinco feridos já foram liberados e encaminhados para o hospital.

Uma das exigências dos detentos é a presença de representantes da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Municipal de Feira de Santana. Essa reivindicação foi atendida e, por volta das 19h de domingo, a comissão chegou ao local. Os presos, entretanto, disseram que só vão liberar os reféns e se entregar na manhã desta segunda-feira (25).

Situação do presídio Segundo informações disponíveis no site da Seap e apuradas pela reportagem do G1, o presídio abriga 1.467 detentos, ainda que só possua capacidade para 644. Do total, a grande maioria, 1.376, é de homens.

A Seap informa ainda que a unidade tem 13 pavilhões – 12 masculinos e um feminino. Dos próprios para homens, seis não estão em atividade. Três locais são improvisados para recebimento de presos em regime especial, como idosos e pessoas em regime semiaberto.

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