A edição desta quinta-feira (20) do jornal espanhol Mundo Deportivo traz em sua capa uma suposta oferta astronômica do Real Madrid por Neymar. O clube merengue estaria disposto a oferecer € 130 milhões (R$ 561,33 milhões), mais James Rodríguez ou Bale para levar o craque brasileiro.
Sabendo que a prioridade de Neymar é ir para o Barcelona, o Real Madrid ainda oferece um salário anual de 30 milhões de euros (R$ 129,5 milhões).
Mais cedo, o jornal Le Parisien afirmou que o PSG estaria disposto a negociar o atacante por 300 milhões de euros (aproximadamente R$ 1,3 bilhão). O valor pedido é maior do que os 222 milhões de euros que os franceses pagaram para tirar Neymar do Barcelona.
O próprio Mundo Deportivo informou nesta quarta que Neymar havia deixou uma mensagem ao presidente do PSG, Nasser Al-Khelaifi, pedindo para voltar ao Barça.
“Não quero jogar mais no PSG. Quero voltar à minha casa, de onde nunca deveria ter saído”, teria dito o brasileiro ao mandatário.
Para repatriar o craque do PSG, o Barcelona teria oferecido 100 milhões de euros e mais alguns jogadores – Rakitic, Dembélé e Umtiti, esses dois últimos franceses, são os mais especulados
Posição do Barcelona
Na última segunda-feira (17), o porta-voz do Barcelona, Josep Vives, comentou durante coletiva de imprensa a situação do craque do PSG no mercado da bola.
“Nenhuma porta é deixada aberta ou fechada. Todos os fatos que ocorreram são conhecidos. Nós os explicamos. Ele é um jogador do PSG e a partir daí não falamos sobre o Neymar nem sobre ninguém. É do PSG. Nós não vamos fazer isso aqui. Porque seria uma armadilha e seria para nos prejudicar”, afirmou o porta-voz do Barcelona.
Recado francês
O presidente do PSG, Nasser Al Khelaifi, durante entrevista a revista francesa “France Football”, tirou o rótulo de “inegociável” de Neymar e afirmou que o brasileiro não chegou ao clube francês forçado.
“Quero jogadores dispostos a dar tudo para defender a honra da camisa e participar do projeto do clube. Aqueles que não querem, ou não entendem, nós vemos e conversamos uns com os outros. É claro que há contratos a serem respeitados, mas a prioridade agora é a total adesão ao nosso projeto […] Ninguém obrigou Neymar a assinar conosco. Ninguém o forçou. Ele veio conscientemente para participar de um projeto”, disse o presidente do PSG.