quarta-feira, 16 de outubro de 2024
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Reagindo ao ditador

Quem pensa que Eduardo Tagliaferro é um bobinho está enganado. Ontem, ele pediu por meio de advogados que Alexandre de Moraes seja afastado da investigação – ilegal, claro – do…

Quem pensa que Eduardo Tagliaferro é um bobinho está enganado. Ontem, ele pediu por meio de advogados que Alexandre de Moraes seja afastado da investigação – ilegal, claro – do vazamento de conversas dele com outros assessores do ministro, no caso conhecido como vaza-toga. O pedido foi feito, sem outro meio, ao comparsa de Moraes, Luís Roberto Barroso. Vai dar em nada.

Detalhes do caso

Neste escândalo, Moraes é vítima, delegado, promotor e juiz, além de acusado de manipular relatórios e escolher vítimas de sua perseguição. Só isso!

A verdade sobre Roma

Um laudo produzido pelo perito em audiovisual Ricardo Molina de Figueiredo – um dos mais respeitados do mundo – constatou que o filho do ministro Alexandre de Moraes, Alexandre Barci, agrediu o empresário Roberto Mantovani com um “tapa na nuca”, no dia 14 de julho do ano passado, no aeroporto de Roma (Itália), e não o contrário, como afirma relatório da PF, feito sob medida por Moraes. É uma reviravolta na avalanche de acusações do ministro contra Mantovani e sua família.

Um show de ilegalidades

Além de ter aberto ilegalmente um inquérito dentro do STF, sem ouvir a PGR, como é a regra, agindo como vítima, delegado, promotor e juiz, Moraes abusou da autoridade em todo o curso do caso. A manutenção das imagens do aeroporto em sigilo, o bloqueio do acesso de advogados de Mantovani ao inquérito e a troca proposital de delegados da PF na produção do relatório “oficial” são causas suficientes para tornarem o inquérito nulo.

Sob vigilância

É obrigatório registrar que Ricardo Molina assistiu ao vídeo – quando notou o tapão e uma edição incontestável das imagens – em uma sala do STF, ao lado do advogado Ricardo Tórtima, e vigiado por cinco jagunços do gabinete de Moraes, impedido de copiar as imagens. Simples assim.

Arrasando com o país

Um artigo publicado ontem pelo jornal Estadão mostra que o governo de Dilma Rousseff ainda dá prejuízos ao país por meio de um rombo nunca coberto nos Correios. O valor: R$ 15 bilhões. Silêncio nos lados do Planalto sobre o caso.

O Brasil em chamas

Enquanto lula tenta lacrar com programetes sociais que visam especificamente ampliar o cabresto da dependência pública e criticar quem usa redes sociais, a Amazônia e o Pantanal seguem em chamas. E Marina Silva, que ainda é ministra do Meio Ambiente, dormindo em seu sarcófago.

Tarcísio contra o fogo

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), ampliou as equipes de combate ao fogo, com apoio das polícias Civil e Militar, além da contratação de servidores temporários para atuarem nas 46 cidades com decretação de estado de emergência. os incêndios já causaram prejuízo de R$ 1 bilhão ao agro paulista até agora.

4 presos

Subiu para 4 o número de presos por suspeita de atearem fogo em matas em São Paulo, desde o início dos incêndios. Ontem, um homem de 27 anos foi preso em flagrante, em Batatais, depois de provocar um incêndio em área de pastagem. Com ele havia duas serras, um alicate, uma tesoura, um isqueiro e uma caixa com fósforos. Dois presos confessaram que agiram a mando do PCC.

R$ 800 milhões para artistas

O Ministério da Cultura e a Ancine(Agência Nacional do Cinema) vão liberar R$ 800 milhões para novas produções de shows, teatro e cinema, conforme decisão tomada na surdina, na semana passada. A liberação amplia ainda mais o rombo de R$ 68 bilhões no orçamento deste ano, mas afaga artistas que fizeram o L em 2022. Tudo por nossa conta.

FRASE

Do ex-procurador da Lava Jato, Deltan Dallagnol, sobre possível perseguição ao perito criminal Ricardo Molina, por conta do relatório que aponta reversão no caso das agressões do filho de Alexandre de Moraes contra o empresário Ricardo Mantovani. Ontem, no X-Twitter.

“Orem pela carreira desse perito: a julgar pelos últimos acontecimentos, irão abrir um processo administrativo disciplinar contra ele por atuar para descredibilizar as instituições, atacar o Supremo e atentar contra a democracia.”

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