domingo, 17 de novembro de 2024
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Ratos “bebem milhares de garrafas de álcool proibido”

A polícia do Estado indiano de Bihar diz que ratos consumiram milhares de litros de bebidas alcoólicas confiscadas. O Estado proibiu a venda e o consumo de álcool no ano…

A polícia do Estado indiano de Bihar diz que ratos consumiram milhares de litros de bebidas alcoólicas confiscadas.

O Estado proibiu a venda e o consumo de álcool no ano passado. Desde então, policiais apreenderam mais de 900 mil litros de bebidas.

Mas o chefe de polícia da cidade de Patna, Manu Maharaj, ouviu de inspetores na última terça-feira que a maior parte das garrafas foi consumida ou destruída por roedores. Ele disse ter exigido que os policiais livrem as delegacias de ratos imediatamente.
Os agentes da polícia afirmaram que eles mordiscaram as tampas até que elas caíssem das garrafas e consumiram o álcool.

Agora a polícia abriu um inquérito para investigar a alegação.
O ministro-chefe de Bihar Nitish Kumar anunciou a proibição da venda de álcool logo depois de assumir o cargo em 2016.

A medida foi vista como forma de diminuir a violência doméstica, o assédio e a pobreza.

Em seguida, a polícia deu início a operações de busca em todo o Estado para confiscar bebidas. Mais de 40 mil pessoas foram presas por armazenar álcool ilegalmente em suas casas e em estabelecimentos comerciais.

Bafômetro

As operações resultaram em enormes estoques de garrafas mantidas como provas em delegacias de polícia. Algumas unidades tiveram que alugar armazéns privados para guardá-las.
Após a notícia de que ratos teriam consumido parte delas, as mais de mil delegacias do Estado terão que auditar periodicamente o seu estoque de álcool confiscado.

Maharaj disse ao jornal The Hindu que os policiais também teriam que ser submetidos ao teste do bafômetro regularmente.

“Se eles não passarem no teste, podem até perder seus empregos, além de serem processados de acordo com as leis vigentes.”

A lei estadual determina que qualquer pessoa pega bebendo ou vendendo álcool pode ser condenada a até 10 anos de prisão.

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