A Polícia Militar recebeu informações no final da tarde de ontem (06) que pela Rua João Gomes Guimarães, no bairro Jussara, um rapaz teria abusado sexualmente de sua irmã durante a madrugada de quarta-feira e mantinha a mesma em cárcere privado com a ajuda de sua avó.
A informação foi passada por um amigo da vítima, que ao ficar sabendo, procurou a delegacia da Polícia Civil e relatou os fatos.
Ao tomar conhecimento, os policiais PM Leal e Adelmam, juntamente com apoio de outra viatura da equipe A (Alfa) foram até o local indicado onde foram recebidos pela avó dos envolvidos, identificada como E.L.S. de 68 anos.
A princípio, a moradora impediu a entrada dos policiais no imóvel, porém após negociação, os militares adentrar a residência e encontrar a vítima trancada dentro de um quarto.
Indagada a respeito das informações de estupro e cárcere privado, ela confirmou as informações e deu detalhes do que havia acontecido.
Ela relatou que durante a madrugada, enquanto dormia de bruços, seu irmão E.D.L.G de 23 anos a atacou violentamente tirando seu short e introduzindo o dedo em seu ânus. Ela disse ainda que sentiu muita dor e por isso começou a gritar. Imediatamente o acusado saiu correndo do quarto.
Na manhã de ontem ao acordar, percebeu que seu celular havia sido levado por seu irmão e que ao tentar sair da residência, todas as portas da casa estavam trancadas.
A vítima ainda conta que através do celular do próprio acusado, conseguiu enviar uma mensagem para uma amiga dizendo o que estava acontecendo.
Diante dos fatos, os PMs conseguiram localizar o indivíduo que recebeu voz de prisão. Bastante nervoso, E.D.L.G. resistiu a prisão vindo a partir para cima dos PMs, sendo necessário uso de força física moderada para conte-lo e algema-lo.
Vendo seu neto sendo preso, a avó tentou impedir os trabalhos da polícia, tentando agredir os policiais e evitar a condução do autor. Ela também foi algemada e juntamente com seu neto foi conduzida detida ao plantão policial.
Após tomar conhecimento do ocorrido, a autoridade plantonista ratificou a voz de prisão ao acusado, ficando detido em uma das celas da delegacia a disposição da justiça.
A avó foi ouvida e depois liberada.