O finlandês Kimi Raikkonen voltou para a Ferrari, onde ganhou seu único título mundial, valorizado pelo bom desempenho em 2013 na Lotus, tanto que ganhou um polpudo salário de 10 milhões de euros, cerca de R$ 30,4 milhões, por temporada.
Mas, depois de 16 das 19 provas do campeonato de 2014 disputados, ele é uma enorme decepção para a escuderia italiana.
Se não reagir, Raikkonen terá o pior desempenho de um piloto titular da Ferrari desde 1992, quando Ivan Capelli terminou a temporada em 13º lugar na classificação final (em 1997, Michael Schumacher foi eliminado do campeonato, mas sua pontuação era suficiente para fazê-lo o vice-campeão da temporada).
Hoje, o finlandês ocupa a 12ª posição, com apenas 47 pontos, ou 33% da pontuação de Fernando de Alonso, seu companheiro de equipe, que piloto o mesmo carro ruim da Ferrari, mas ocupa um razoável sexto lugar na classificação geral.
Até pilotos da Ferrari que tiveram a temporada abreviada por acidentes tiveram classificação melhor do que a obtida por Raikkonen nos últimos 22 anos. É o caso, por exemplo, de Felipe Massa, que em 2009 participou de apenas 10 das 17 corridas, mas ainda assim terminou o campeonato em 11º
