O diretor-executivo de futebol do São Paulo, Raí, viajará à Europa para estreitar o relacionamento com os clubes do exterior. Essa prática já foi adotada pelo dirigente em outras oportunidades neste ano. Raí nega que o motivo da viagem seja a venda de algum jogador. Ele disse que busca criar novas possibilidades para o São Paulo.
“Tenho feito viagens para fazer networking, estar próximo de outros clubes, pensando em oportunidades que possam surgir. Isso pode nos ajudar para que apareçam possibilidades. Estamos pensando em soluções futuras e trabalhando para não depender da venda de jogadores. Acredito que temos material de sobra para encontrar uma solução para esse objetivo”, afirmou Raí.
A previsão orçamentária do São Paulo contava com R$ 120 milhões arrecadados em vendas de jogadores. Até agora, porém, o clube embolsou pouco mais de R$ 70 milhões com negociações de atletas. Uma das saídas esperadas que não se concretizou foi do zagueiro Arboleda. O São Paulo chegou a receber propostas pelo defensor equatoriano, mas não se empolgou com os valores.
“O Arboleda é um jogador que chama a atenção, teve propostas, foi ventilado grandes times da Europa, e ficamos mutio felizes. Sabemos que é um momento bom da carreira, tem regularidade e nos deixa seguro também. Temos que dosar o que vale para ele ou não”, disse Raí.
O menor valor arrecadado com vendas e as eliminações precoces na Copa do Brasil e na Copa Libertadores fizeram o São Paulo atrasar pagamentos aos jogadores. De acordo com Raí, agora “tudo está sob controle”. “Nunca atrasamos salários aqui. O que teve foi direito de imagem que já foi pago e está tudo sob controle. Uma questão de fluxo que já foi acertado”, declarou.