domingo, 24 de novembro de 2024
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Raí justifica saída de Aguirre: mensagem não era absorvida

Raí, diretor executivo de futebol do São Paulo, concedeu entrevista coletiva na tarde desta segunda-feira para explicar os motivos da demissão do técnico Diego Aguirre, anunciada na noite do último…

Raí, diretor executivo de futebol do São Paulo, concedeu entrevista coletiva na tarde desta segunda-feira para explicar os motivos da demissão do técnico Diego Aguirre, anunciada na noite do último domingo.

De acordo com o homem forte do futebol do clube, a equipe já não vinha mais respondendo ao comando do treinador e, com a troca de comando, “terá mais chances de tentar uma vaga entre os quatro primeiros” do Campeonato Brasileiro. Atualmente, é a quinta colocada, empatada em pontos (58) com o Grêmio.

“Não existiu um fato, existiu uma série de observações, não só do resultado, mas da forma e das dificuldades. Isso nos levou a entender que a mensagem não estava sendo absorvida da mesma forma que em outros momentos”, disse o dirigente. “Uma decisão dessas a gente acredita que vai ter reação e uma melhora. Tem riscos, tem responsabilidade, mas da maneira que vinha acontecendo me leva a crer que a gente terá mais chances de se manter, de tentar uma vaga entre os quatro primeiros”, completou.

Raí negou que a saída do uruguaio tenha a ver com problemas de relacionamento com o elenco. A pergunta fez menção a um suposto mal-estar entre Aguirre e o meia Nenê, barrado da equipe titular nas últimas partidas.

“A decisão não tem nada a ver com um indivíduo, uma ação ou um momento específico, foi uma sequência. Não teve nenhum peso em nenhum momento. Nós já falamos publicamente que tiveram momentos em que o Nenê demonstrou insatisfação e a gente reprova, já conversamos com ele. A gente reprova, fala e define internamente o que deve ser feito”, garantiu o diretor.

Aguirre chegou ao clube em março, em substituição a Dorival Júnior. Sob seu comando, foram 43 jogos, com 19 vitórias, 15 empates e nove derrotas (aproveitamento de 55,8%). Em seu lugar, a diretoria vai apostar em André Jardine, que está no clube desde 2015 e foi convidado a se juntar ao estafe de Aguirre assim que o uruguaio desembarcou no Morumbi. Será ele o comandante da equipe nas cinco partidas restantes do Campeonato Brasileiro, contra: Grêmio, Cruzeiro, Vasco, Sport e Chapecoense.

“Sempre foi e é uma opção para assumir o São Paulo até o final do ano. Qualquer pergunta sobre comando em 2019 é algo que a gente vai discutir internamente e que não vamos emitir opinião nesse momento”, disse Raí, que não descartou efetivar Jardine para a próxima temporada, mas deixou claro na entrevista não ter ainda convicção para tal. Internamente, Jardine é bem avaliado pelo diretor de futebol, mas ainda não tem total aval do presidente do clube, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, que vê o auxiliar sem estofo necessário para assumir tamanha responsabilidade.

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