Os radares fixos da rodovia Euclides da Cunha vão entrar em operação só após as eleições. A informação é do Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo Ipem-Sp, que negou qualquer tipo de antecipação de prazo.
Os aparelhos na rodovia Euclides da Cunha (SP- 320) ficam em Tanabi, Votuporanga, Fernandópolis (no pontilhão que liga as avenidas Augusto Cavalin e Expedicionários Brasileiros), Jales e Santa Fé do Sul. A velocidade máxima permitida nestes trechos da Euclides é 110 km/h para veículos leves e 90 km/h para veículos pesados.
Os sete radares fixos já estão instalados há mais de 50 dias e estão localizados na rodovia Euclides da Cunha – entre Mirassol e Rubinéia . Na região, outros dois radares foram instalados na rodovia Péricles Bellini – entre Votuporanga e Buritama – e oito na rodovia Feliciano Salles Cunha – que liga Mirassol e Pereira Barreto.
Desde o começo do mês de julho o Departamento de Estradas (DER) já havia adiado o início da fiscalização. Prevista primeiramente para 1º de julho, foi adiada para a segunda quinzena do mesmo mês ou começo de agosto. O DER tem informado à imprensa regional que até final de agosto os equipamentos estariam funcionando, mas o IPEMSP, responsável pelas ações do Inmetro na região, desmente o prazo.
Segundo o instituto, o prazo para validação dos instrumentos para colocar em uso oficial é outubro. O trabalho de validação deve ser realizado aos domingos pelas equipes do Ipem/Inmetro, com o apoio da Polícia Rodoviária e do DER. A ação será feita uma vez por semana por causa do menor fluxo de veículos e assim garantir a integridade física dos profissionais envolvidos nas ações.
O IPEM-SP negou qualquer tipo de antecipação de prazo e ressaltou ainda que os 17 radares da Euclides da
Cunha estão dentro de um cronograma de ação, que envolve 40 aparelhos – entre Araraquara até Rubineia, na divisa com Mato Grosso do Sul, nos trechos que receberam novos radares.
Tatiana Brandini-Jornal O Extra