sexta, 22 de novembro de 2024
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Queiroga responde com gesto obsceno a protesto em NY

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, respondeu com um gesto obsceno a um protesto de brasileiros em Nova York na noite desta segunda-feira (20). Em um vídeo postado nas redes…

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, respondeu com um gesto obsceno a um protesto de brasileiros em Nova York na noite desta segunda-feira (20).

Em um vídeo postado nas redes sociais, Queiroga aparece em um micro-ônibus que transportava a comitiva do presidente Jair Bolsonaro, que irá discursar nesta terça-feira (21) na abertura da Assembleia Geral da ONU.

Queiroga percebe a manifestação numa rua da cidade americana. Os manifestantes estavam na calçada na calçada em frente ao imóvel da missão brasileira na ONU. Eles chamavam o presidente Bolsonaro de genocida e assassino e diziam “Fora Bolsonaro”. Havia um caminhão com um telão em que a imagem de Bolsonaro era exibida com palavras que o vinculam às queimadas na Amazônia.

No vídeo, se vê que o ministro Queiroga se levanta do banco do veículo e aponta o dedo médio para o grupo, chacoalhando as mãos sem parar. É possível ver que os manifestantes também fizeram gestos obscenos aos integrantes do veículo.

A comitiva de Bolsonaro já havia observado uma manifestação de brasileiros nesta segunda-feira, durante um jantar na casa da embaixador brasileiro na ONU. Bolsonaro acenou, enquanto o ministro do Turismo, Gilson Machado, sorriu e apontou o celular para o grupo. Queiroga também acenou.

Viagem sem vacina
O presidente Jair Bolsonaro e comitiva embarcaram para Nova York no domingo (19), para participar da 76ª Assembleia Geral da ONU, sem ter tomado qualquer vacina contra a Covid-19.

Entre os 19 líderes do G20 (composto pelas 19 principais economias mais a União Europeia) presentes no encontro, Bolsonaro é o único que declarou que não tomou e não iria tomar a vacina para ir ao evento anual da Organização das Nações Unidas.

Não houve divulgação oficial sobre o status vacinal de outros três líderes que vão representar seus países na assembleia: dois ministros das Relações Exteriores (da China e da Arábia Saudita) e o primeiro-ministro da Rússia, Mikhail Mishustin.

Houve uma grande discussão sobre se os líderes e suas comitivas diplomáticas teriam que apresentar seus atestados de vacinação para entrar em Nova York – a cidade exige comprovação de vacinação para circular em espaços públicos fechados. Mas a ONU acabou informando às comitivas que haveria uma exceção diplomática e a entidade não iria cobrar os atestados.

Pizza na rua
O ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, publicou em uma rede social foto do presidente Jair Bolsonaro e sua comitiva comendo pizza na rua em Nova York, nos Estados Unidos, no domingo. Na foto estão o presidente da Caixa, Pedro Guimarães; o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Luiz Eduardo Ramos; e o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga; entre outros.

A cidade exige, desde 16 de agosto, que as pessoas apresentem comprovante de vacinação contra a Covid-19 para frequentar lugares fechados, como restaurantes, cinemas, teatros e academias. Ao comer na rua, a apresentação do comprovante não é necessária.

Encontro com Boris Johnson
Bolsonaro se reuniu com o premiê britânico Boris Johnson na tarde desta segunda-feira em Nova York.E enquanto Johnson recomendou a vacina da AstraZeneca/Oxford, que é produzida também no Brasil em parceria com a Fiocruz, o presidente brasileiro sorriu e disse que não havia tomado vacina.

Mais cedo, o prefeito de Nova York, Bill de Blasio, disse em um pronunciamento, citando o presidente brasileiro Jair Bolsonaro, que se ele não quiser se vacinar “nem precisa vir” à cidade.

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