quinta-feira, 19 de setembro de 2024
Pesquisar
Close this search box.

Quatro presos na última operação da Policia Federal na região são libertados

Quatro pessoas presas provisoriamente durante a Operação Tamburataca da Polícia Federal (PF) e Ministério Público Federal de Rio Preto foram liberadas na tarde de sábado. Elas tinham sido transferidas da…

Quatro pessoas presas provisoriamente durante a Operação Tamburataca da Polícia Federal (PF) e Ministério Público Federal de Rio Preto foram liberadas na tarde de sábado.

Elas tinham sido transferidas da Cadeia Pública de Catanduva para a sede da PF na noite de sexta-feira. Segundo a assessoria de imprensa da PF, a liberdade foi antecipada (já que o prazo de cinco dias das temporárias vence amanhã) porque os presos (que não tiveram o nome divulgado) colaboraram com as investigações.

Outras três pessoas – sendo um empresário e duas mulheres – foram libertadas anteontem porque também colaboraram com o trabalho da polícia, que investiga um megaesquema de corrupção e fraude fiscal, praticado no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) da região. Dos 18 presos, 11 continuam atrás das grades – entre eles o ex-gerente regional do MTE, Robério Caffagni, que foi exonerado do cargo por determinação do ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi.

Além dele, permanecem presos os auditores fiscais José Ernesto Galbiatti, de Fernandópolis, José Eduardo Sandoval Nogueira, fiscal aposentado e ex-chefe do Posto do MTE de Votuporanga, o auxiliar administrativo José Sandoval Nogueira Neto, filho de Sandoval, e o auditor Antônio Puga. Sandoval e Galbiatti são os únicos que tiveram prisão preventiva decretada e estão no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Rio Preto.

Os demais aguardam deliberação da Justiça Federal na Cadeia Pública de Catanduva. A ação da PF foi deflagrada após denúncias de cobrança de propina para livrar empresários dos setores sucroalcooleiro e frigorífico de multas.

Documentos, computadores e extratos bancários dos envolvidos foram apreendidos em 14 cidades, entre elas Catanduva, Jales, Fernandópolis, Estrela D’Oeste, Votuporanga e Rio Preto.

Caffagni e os auditores presos são investigados pelos crimes de concussão (extorsão praticada por funcionário público), prevaricação, violação do sigilo funcional e formação de quadrilha. Já os empresários detidos podem ser indiciados por corrupção ativa e formação de quadrilha.

Notícias relacionadas