Os réus Ronaldo Barbuglio, Rodrigo Sampaio, Sueli e Jarbas Teixeira foram condenados pelo atentado contra o médico Orlando Cândido Rosa em meados de 2013. A decisão aconteceu pouco depois das 23h00 desta quarta-feira em um julgamento inédito que duraram 38 horas.
Ronaldo Henrique Motta Barbuglio, ex-motorista de Jarbas Alves Teixeira, recebeu a maior pena e permanecerá preso por 20 anos. Ele e Rodrigo Sampaio (autor do disparo), ainda foram incriminados em duas qualificadoras previstas no artigo 121 do Código Penal. Rodrigo foi condenado a 17 anos e seis meses de prisão.
O casal Sueli e Jarbas Teixeira também teve acréscimo de qualificadora prevista no artigo 121 CP: à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido. Sueli foi condenada a 10 anos e oito meses de prisão.
Já o ex-presidente da Unimed de Fernandópolis Jarbas Alves Teixeira, foi um dos quatro que teve a menor pena aplicada pelos sete jurados. Ele deve comprimir oito anos e oito meses de prisão.
Foi um dos Júris mais longo da história de Fernandópolis, onde um grande número de testemunhas foi ouvido em dois dias de Julgamento. A defesa tentou emplacar a tese que apenas havia acontecido uma lesão corporal, já que o disparo somente aconteceu para assustar a vítima e teria atingido acidentalmente o médico, após ricochetear em um cavalete.
Esta tese foi descartada pelos jurados que manteve a inicial da acusação proposta pelo Ministério Público.
A sentença foi proferida pelo juiz da 2ª Vara Criminal de Fernandópolis Vinicius Castrequini Buffolin.