sexta-feira, 20 de setembro de 2024
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‘Quando o filho é bonito, todos querem ser o pai’, diz Gimenes

O candidato a deputado Federal, Gilmar Gimenes (PL), recebeu com surpresa, na tarde desta quinta-feira (15), a chamada “carta aberta” do ex-prefeito Adilson Campos (PT) querendo tomar para si todo…

O candidato a deputado Federal, Gilmar Gimenes (PL), recebeu com surpresa, na tarde desta quinta-feira (15), a chamada “carta aberta” do ex-prefeito Adilson Campos (PT) querendo tomar para si todo um trabalho político de bastidores que durou anos, em Brasília, na conquista do curso de medicina para Fernandópolis. Gimenes intermediou todo o processo burocrático do caso ainda quando era assessor parlamentar, ao lado do então deputado Federal, Julio Semeghini.

Segundo o candidato, o ex-prefeito não teve envolvimento com o projeto técnico e tampouco com trabalho político que foi feito junto ao Ministério da Educação muito antes de seu mandato tampão, cabendo ao PT apenas o trabalho de publicar a portaria, que já havia tramitado no governo anterior, inclusive com um trabalho importante do saudoso ex-prefeito Newton Camargo (em memória), que sequer foi citado por Adilson.

O próprio documento apresentado pelo ex-prefeito o contradiz e mostra que o processo caminhava bem antes do partido assumir, tendo a avaliação in loco acontecido em 1999.

“Hoje a faculdade de medicina de Fernandópolis tem vários que se dizem ‘pais’, mas o que poucos sabem é que tudo começou em uma viagem de metrô para Itaquera, onde ficava o campus da Unicastelo. Na ocasião, há cinco anos a instituição lutava por uma faculdade de medicina para o campus de São Paulo e, então, nessa viagem de metrô, eu sugeri que reivindicássemos o curso para o campus de Fernandópolis, pois, naquela época só existia em Rio Preto e seria muito mais fácil aprovar aqui, do que em São Paulo, onde já existiam muitas faculdades”, contou Gimenes.

A partir dali, a ideia deu origem a um trabalho técnico de mais de dois anos, com a mudança da documentação que já estava em tramitação no Ministério da Educação direcionando o curso para Fernandópolis. Na ocasião, o ministro da Educação, Paulo Renato, era do mesmo partido de Gimenes e o projeto começou a caminhar até que após todo o processo burocrático, com a último evento sendo a vinda do Conselho Federal de Educação a Fernandópolis, em meados de setembro de 2002 e a portaria assinada no início do ano seguinte.

“Conto essa história não para me vangloriar, como o meu amigo Adilson fez na época, inclusive com carreata pela cidade sem sequer mencionar as demais figuras políticas envolvidas no processo e nunca, ter participado de uma reunião em Fernandópolis ou Brasília, mas sim para mostrar que 20 anos atrás, mesmo ainda não sendo deputado, demos o primeiro passo para transformar nossa região em uma referência em saúde, agora, queremos dar continuidade nesse trabalho e vai ficar muito mais fácil representando o Noroeste Paulista em Brasília, tendo Tarcísio como Governador e Bolsonaro como nosso Presidente”, completou.

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