sexta, 15 de novembro de 2024
Pesquisar
Close this search box.

Quadrilha usa aplicativo para arquitetar assalto em banco

Dois homens foram presos pelos policiais da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Rio Preto, por participação em uma quadrilha que roubava bancos e combinava o crime por meio do…

Dois homens foram presos pelos policiais da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Rio Preto, por participação em uma quadrilha que roubava bancos e combinava o crime por meio do WhatsApp, aplicativo de mensagens instantâneas.

Um dos recentes assaltos foi registrado em uma agência do Banco Santander, na área central de Rio Preto, na semana passada.

Os dois ladrões, que não tiveram os nomes divulgados, foram presos em Londrina (PR). Outras seis pessoas, que teriam supostamente ligação com o grupo, foram identificadas e são procuradas pela polícia.

De acordo com o delegado da DIG e responsável pelo caso, Alceu Lima de Oliveira Júnior, dois dias após o assalto em Rio Preto, aequipe já tinha identificadointegrantes da quadrilha por meio de imagens de câmerascedidas pela agência bancária e estabelecimentos próximos ao local do crime. “Após a ação conseguimos identificar pelo menos três integrantes da quadrilha. No decorrer das investigações identificamos mais dois e logo em seguida o sexto elemento. Também descobrimos que, além de Rio Preto, o grupo também agia nas cidades de Bauru, Limeira e Marília”, afirma.

O delegado da DIG de Rio Preto confirmou que a quadrilha usava o aplicativo para combinar os assaltos fora do estado de Paraná.“Embora todos os seis ladrões identificados são de Londrina, o grupo não agia naquela localidade. Eles preferiram vir para o interior de São Paulo. Por issomantinham um grupo no WhatsApp, onde combinavam e convidavam outros ladrões. Divulgavam assim: Tal dia vamos assaltar um banco em tal localidade. Os interessados se apresentavam e planejavam a ação”.

Parte do grupo viajava para cidade onde iriam praticar o roubo e acompanha a rotina da agência bancária. “Primeiro vem parte da quadrilha e faz todo o levantamento. Dias antes da ação chegam os demais. No assalto em Rio Preto foram seis pessoas envolvidas. Enquanto dois entraram no banco e renderam a funcionária, outros três ficaram do lado externo e o sexto elemento fica no interior do carro usado na fuga”.

Embora a vítima rendida dentro da agência bancária em Rio Preto afirma não ter visto armas, o delegado não descarta a possibilidade de o grupo agir armado. “Apreendemos em Londrina uma espingarda calibre 12, uma pistola, além de munições de fuzil de uso restrito. Quando eles invadiram a agência no nosso município, um deles tinha em uma das mãos algo enrolado. Pelas imagens não é possível ver se ali tem uma arma ou não”. Todos os integrantes da quadrilha já foram identificados e os pedidos de prisão temporária já foram expedidos.

Sobre os presos

O delegado da DIG de Rio Preto disse que os dois homens presos não estiveram em Rio Preto no dia do assalto, mas teriam participação na ação indiretamente. “Um dos presos, um rapaz de 25 anos, é proprietários de um dos veículos usado pela quadrilha. Inclusive ele é irmão de outros dois ladrões de banco. Um deles está envolvido neste assalto a agência de Rio Preto e o outro foi morto em troca de tiros com a polícia durante outro assalto, mas não relacionado a este da nossa região”, conta.

O outro homem detido, o único que não tinha passagem pela polícia foi flagrado com o armamento apreendido. “Com ele foram apreendidas espingarda, pistola e munições de fuzis. Não o trouxemos para Rio Preto. Ele ficará preso em Londrina. No decorrer das investigações se houver necessidade solicitaremos a transferência, mas até o momento não será necessário. Acreditamos que ele morava na casa sem pagar aluguel e que a quadrilha bancava a moradia, em troca ficava na sua responsabilidade guardar os armamentos”.

Notícias relacionadas