sábado, 21 de setembro de 2024
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PT não é prejudicado por “fakes”, mas pela verdade, diz Bolsonaro

O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, usou o Twitter para responder ao petista Fernando Haddad, depois que este citou matéria da Folha de S.Paulo sobre empresas que estariam…

O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, usou o Twitter para responder ao petista Fernando Haddad, depois que este citou matéria da Folha de S.Paulo sobre empresas que estariam comprando pacote de mensagens contra o PT e voltou a acusar o capitão reformado de espalhar “fake news”.

Segundo Bolsonaro, o “PT não está sendo prejudicado por fake news, mas pela VERDADE”. “Roubaram o dinheiro da população, foram presos, afrontaram a justiça, desrespeitaram as famílias e mergulharam o país na violência e no caos. Os brasileiros sentiram tudo isso na pele, não tem mais como enganá-los!”, escreveu.

Minutos depois, o candidato do PSL fez outra publicação, na qual questiona: “Quem é o Avião na lista da Odebrecht?”. Trata-se, aparentemente, de uma referência à vice de Haddad, Manuela D`Ávila (PCdoB), que teria esse apelido na lista de pessoas que teriam recebido doações do setor de propina da Odebrecht, segundo delatores da empresa.

Manuela já negou essa acusação e disse que todos os valores que recebeu na campanha de 2012 foram devidamente declarados.

Justiça

Mais cedo, após vir à tona a revelação de que empresas bancaram a disseminação de mensagens contra o PT nas redes sociais, Haddad afirmou, em coletiva de imprensa, que vai acionar todos os mecanismos judiciais para que a campanha de Jair Bolsonaro (PSL) e os empresários supostamente envolvidos sejam punidos.

O petista citou até a possibilidade de que a candidatura do adversário seja impugnada e o terceiro colocado no primeiro turno seja chamado para disputar a segunda etapa da disputa. “Em qualquer lugar do mundo isso seria um escândalo de proporções avassaladoras, poderia encerrar até com a impugnação da candidatura com a chamada do terceiro colocada para disputar o segundo turno”, disse Haddad.

Além dos contratos de R$ 12 milhões citado pela reportagem da Folha para serviços de disparos de mensagens no WhatsApp, Haddad disse que há indícios de outros “milhões de reais” em contratos ainda não identificados. O petista apontou que o próprio adversário, falando por viva-voz no celular, pediu a empresários que financiassem a disseminação de mensagens aos eleitores. Para Haddad, houve crimes de organização criminosa, caixa dois, calúnia, difamação e lavagem de dinheiro.

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