Cresce o número dos viciados em trabalho, mal que é comparado ao alcoolismo.
Em alguns lugares já existe até uma associação, semelhante aos Alcoólicos Anônimos, para ajudar quem trabalha em excesso.
O terapeuta inglês Bryan Robinson, autor de um livro sobre o assunto, já sofreu com o problema, e hoje ajuda viciados a se recuperar. Ele conta que em um feriado, fingiu que ia dormir, mas assim que a família saiu, para dar uma caminhada, ele foi trabalhar.
O vício atinge geralmente quem é perfeccionista e muito competitivo.
O professor de psicologia Wilmar Chaufeli, que leciona em uma universidade da Holanda, diz que trabalhar demais só é problema para quem se sente pressionado a fazer isso.
Mas ele defende que o excesso só é válido por um curto espaço de tempo, quando a pessoa precisa entregar uma tarefa urgente, por exemplo.
Os especialistas concordam que o viciado em trabalho deve resolver primeiro seus problemas emocionais, que é o que, na maioria dos casos, faz com que ele ocupe todo o tempo com alguma atividade.