Seguindo a estrutura da rede de atendimento estabelecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS), o Pronto Socorro da Santa Casa de Fernandópolis passa a ter atendimento referenciado para a população de Fernandópolis e das doze cidades da microrregião.
A partir de agora, serão atendidos no Pronto Socorro os casos de média e alta complexidade, a partir da regulação e encaminhamento por outros serviços, tal como as unidades básicas de saúde (UBS’s), Unidade de Pronto Atendimento (UPA), Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU) e Resgate do Corpo de Bombeiros.
Apesar dessa regulação, a população de Fernandópolis e região continuará sendo atendida, como explica o administrador hospitalar, Duílio Igor de Oliveira. “Erroneamente algumas pessoas tem acreditado que a Pronto Socorro deixará de atender à população de Fernandópolis, isto não é verdade. Vamos continuar atendendo normalmente, mas agora, de forma organizada, com os diversos serviços de saúde trabalhando com sinergia dentro de sua competência.”
Como o SUS é complexo e formado por uma série de unidades que se complementam, o correto funcionamento dentro dessas unidades gera um melhor aproveitamento da rede, o que resulta em benefícios aos usuários, principalmente quando dos atendimentos de urgência e emergência, que são o foco do Pronto Socorro, resultando na diminuição do fluxo de atendimentos de menor gravidade, o que consequentemente agiliza e otimiza o atendimento.
“Essa adequação do fluxo de atendimento possibilita o melhor aproveitamento do Pronto Socorro da Santa Casa, cuja responsabilidade dentro da rede é voltada para os casos de gravidade e que precisam de maior estrutura e emergência no atendimento. Além disso, administrativamente repercute nas finanças do Hospital, que antes arcava com um déficit mensal por atender casos para os quais não estava contratado pelo SUS, justamente por haver outras unidades destinadas para tal”, destaca o provedor, Fernando Cordeiro Zanqui.
A REDE DE ATENDIMENTO
A rede de atendimento do SUS é complexa e os serviços são oferecidos a partir de diversas unidades que se complementam para atender as pessoas de acordo com a demanda e de maneira eficiente.
AS UBS’s
Dentro da rede do SUS, o primeiro contato da população é por meio de uma UBS. Considerada a porta de entrada do cidadão, elas devem ser acionadas em caso de consultas mediante marcação (consulta agendada) ou pacientes que já chegam com algum sintoma não grave (consultas sem agendamento), vacinação, realização de testes rápidos, entrega de medicamentos, troca de curativos, injeções, além do atendimento médico e de enfermagem, característicos da atenção primária.
Este tipo de unidade não oferece pronto-socorro, que são para tratamentos de emergências, portanto, em caso de um problema grave ou complexo, o paciente é encaminhado para uma UPA ou Hospital mais próximo.
UPA
Quando o paciente é examinado em uma UBS e se constata a necessidade de um atendimento emergencial ou com maior complexidade, a UPA é quem recebe o indivíduo. Elas funcionam 24h, sete dias da semana. Se você possui um quadro crônico, por exemplo, e se dirige a uma UPA, é provável que você seja direcionado para uma UBS da sua região.
Por mais que as Unidades de Pronto Atendimento (UPA) atendam emergências, os pacientes não ficam internados no local. Eles são estabilizados e encaminhados para um Hospital, ou ficam em observação por até 24h e recebem alta.
PRONTO SOCORRO
Em situações de emergência que necessitam de internação, cirurgias ou exames mais elaborados, é o Hospital que vai ser capaz de realizar o atendimento, em nosso caso, a partir do Pronto Socorro da Santa Casa. Apenas casos mais complexos e que precisam ser acompanhados devem seguir para os Hospitais.
Basicamente, o atendimento é feito de duas maneiras: através da urgência e emergência do pronto-socorro e do quadro médico que trabalha para investigar e tratar as doenças.
*Com informações do Blog da Saúde/Ministério da Saúde