BRASÍLIA – A Procuradoria-Geral de Justiça do Estado de São Paulo decidiu hoje afastar das funções, por mais 60 dias, o promotor de Justiça Wagner Juarez Grossi, 42 anos. O promotor é acusado de dirigir bêbado em alta velocidade e atropelar e matar três pessoas na noite de 7 de outubro, na rodovia Elyeser Montenegro Magalhães (SP-463), em Araçatuba, a 530 quilômetros de São Paulo.
O afastamento atende pedido feito pelo corregedor do Ministério Público de São Paulo, Antônio de Pádua Bertoni Pereira, que solicitou novo prazo para concluir a sindicância administrativa que apura a conduta do promotor. O afastamento, determinado pelo procurador-geral Rodrigo Pinho, também foi aprovado pelo Conselho Superior do Ministério Público. Na quinta-feira passada, promotores estiveram em Araçatuba para ouvir Grossi e pessoas que estiveram com ele horas próximas do acidente.
Na prática, o MP está prorrogando a suspensão de Grossi de suas funções, isso porque venceu hoje um afastamento determinado em 18 de outubro pela própria Procuradoria.
Grossi foi denunciado e responde a processo por homicídio culposo com agravantes. Se condenado, ele poderá perder o cargo e ser expulso do MP. A assessoria de imprensa do MP não soube informar hoje, se Grossi já foi ouvido no processo ou não. (estadao.com)
