domingo, 27 de outubro de 2024
Pesquisar
Close this search box.

Promotor pede mais 30 dias de prisão para suspeito de pedofilia em Catanduva

O Ministério Público (MP) de São Paulo requereu à Justiça a prorrogação, por mais 30 dias, da prisão de um homem de 19 anos apontado pela polícia e pelas famílias…

O Ministério Público (MP) de São Paulo requereu à Justiça a prorrogação, por mais 30 dias, da prisão de um homem de 19 anos apontado pela polícia e pelas famílias das vítimas como um dos principais suspeitos de integrar uma suposta rede de pedofilia em Catanduva.

O homem que o MP quer manter detido é sobrinho de um borracheiro de 46 anos que responde por atentado violento ao pudor contra 12 crianças. Ele é suspeito de participar das sessões de abuso promovidas pelo tio. A prisão do rapaz vence no próximo dia 26.

O Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) e a Polícia Civil de São José do Rio Preto assumiram a investigação sobre denúncias de abusos em Catanduva em 13 de março. Promotores e delegados apuram abusos cometidos contra pelo menos 40 vítimas, todas crianças com idades entre 6 e 12 anos. A CPI da Pedofilia do Senado Federal acompanha o caso.

A delegada que iniciou as investigações foi afastada do caso. Ela é alvo de dois procedimentos na Corregedoria da Polícia Civil desde fevereiro e tirou férias em 17 de março – um dias antes de admitir publicamente que errou ao alertar o advogado de um suspeito sobre a realização de blitz na casa dele.

Perícia

O Instituto de Criminalística de Catanduva concluiu parte da análise do material apreendido em uma lan house e em casas de suspeitos.

O delegado seccional de Catanduva, Edson Antônio Ermenegildo, disse ao G1 que os laudos prontos até agora não apontam para indícios de pornografia infantil nos computadores. O promotor João Santa Terra, do Gaeco, negou a versão apontada pelo delegado. Ele disse que as análises até agora são apenas parciais e que apontam, por enquanto, para a existência de material pornográfico.

A delegacia da Polícia Federal em São José do Rio Preto aguarda a manifestação do Instituto de Criminalística de Catanduva sobre perícia.

Notícias relacionadas