O promotor de justiça de Fernandópolis Daniel Azadinho negou na tarde desta quinta-feira que pediu a Câmara Municipal documentos que comprovasse possível fraude o vereador Warley Campanha de Araújo, preso na Cadeia de Estrela d´Oeste.
A notícia foi publicada por um jornal circulante em Fernandópolis na edição desta quinta-feira. Por meio de sua secretária, Azadinho negou que teria pedido esses tipos de documentos.
Na realidade, Azadinho solicitou ao juiz Evandro Pelarin que de ofício pedisse ao Legislativo, cópias de atas que comprovam que Warley Campanha era presidente do Palácio 22 de Maio e outro documento que atestasse que o advogado Ricardo Franco também faz parte do quadro de funcionários no cargo de assessor jurídico.
A funcionária da Câmara Municipal, Edna Tarlao, foi procurada pela reportagem do Região Noroeste e também negou que recebeu pedido para enviar tais documentos que comprovariam que Warley exerceu o cargo entre os meses de fevereiro e junho, tempo em que possivelmente ficou afastado do INSS por motivo de saúde.
Em entrevista, Warley disse que tirou uma licença por motivos de saúde e justificou que permaneceu na Câmara, já as sessões acontecem somente nas terças-feiras.
