O promotor de Justiça do Ministério Público do Acre, Tales Fonseca Tranin, está sendo investigado por suposto envolvimento com uma facção criminosa. Durante coletiva de imprensa na última sexta-feira (13), Tranin negou as acusações, mas admitiu ter tido encontros sexuais com detentos.
Tranin teria se relacionado com pelo menos 20 presos monitorados, segundo as investigações. Em agosto, o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) decidiu afastar o promotor de suas funções.
O pedido de afastamento foi fundamentado nas investigações de cunho sexual contra o promotor. Alguns desses relacionamentos teriam ocorrido durante inspeções em unidades prisionais, em horário de expediente, e envolveram presos conhecidos por integrarem facções criminosas, e mediante pagamento.
Tranin atuava desde 2019 na 4ª Promotoria Criminal de Execução Penal e Fiscalização de Presídio.