sexta-feira, 20 de setembro de 2024
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Promotor acusado de matar três faz acordo com famílias

O promotor de Justiça Wagner Grossi, acusado de atropelar e matar três pessoas em Araçatuba, no interior paulista, pagou um valor não revelado a título de indenização por danos morais…

O promotor de Justiça Wagner Grossi, acusado de atropelar e matar três pessoas em Araçatuba, no interior paulista, pagou um valor não revelado a título de indenização por danos morais e materiais aos familiares de duas das vítimas. O acordo foi homologado no final de fevereiro em segredo de Justiça, mas os valores não foram divulgados devido ao segredo de Justiça.

No dia 7 de outubro do ano passado, aparentemente bêbado, Grossi dirigia em alta velocidade na rodovia SP-425 na zona urbana de Araçatuba, quando perdeu o controle da caminhonete num quebra molas e bateu de frente na motocicleta do metalúrgico Alessandro Silva dos Santos, de 27 anos, que estava parado na pista contrária. Na moto estava também a namorada do metalúrgico, Alessandra Alves, de 27, e Adriel Rian Alves, de 7 anos, filho de Alessandra. Os três morreram na hora.

Os pais do metalúrgico e o pai da criança entraram com ação de reparação de danos morais e materiais no Fórum de Araçatuba, mas antes mesmo que o promotor pudesse ser notificado, seus advogados procuraram as famílias para propor um acordo, que foi homologado pelo juiz da 3ª Vara Cível da cidade, Antônio Angrisani Filho, ainda na primeira audiência.

O advogado das famílias, Cleomir Antônio, disse não poder revelar os números pagos devido ao segredo de Justiça decretado na ação, mas que os valores foram bem aceitos pelos seus clientes. Os advogados de Grossi tentaram ainda obter um outro acordo, com a família de Alessandra Alves, mas a proposta não foi aceita. O advogado da família de Alessandra, Robson Melo, protocolou nesta semana outra ação de reparação de danos morais, com pedido de indenização de 500 salários mínimos (pouco mais de R$ 200 mil).

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