sexta, 22 de novembro de 2024
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Projeto de alunos do JAP pretende pôr fim a sujeira com folhas de caderno

O Grêmio Estudantil ATIVA da Escola Joaquim Antônio Pereira, juntamente com a professora Maria Aparecida Pereira Alves, docente da instituição, desenvolveu um projeto há pelo menos três anos que pretende…

O Grêmio Estudantil ATIVA da Escola Joaquim Antônio Pereira, juntamente com a professora Maria Aparecida Pereira Alves, docente da instituição, desenvolveu um projeto há pelo menos três anos que pretende acabar com o mau hábito dos alunos que rasgam seus cadernos e apostilas ao final do ano letivo, como forma de comemorar o início das férias.

A ideia consiste em recolher os materiais escolares utilizados pelos alunos durante o ano para que sirvam como descarte ecológico, por meio de doações às instituições beneficentes.

Segundo a professora Maria Aparecida: “a iniciativa veio como forma de acabar com a poluição que os alunos faziam na escola e nos arredores. Agora, podem fazer as doações para pessoas carentes. Só é possível fazer isso juntamente com os alunos, sensibilizando-os. Este ano ainda tivemos um incidente com alguns alunos que rasgaram materiais na Praça da Aparecida, mas sabemos que essas atitudes diminuíram muito” disse a professora.

A diretora da escola, Maria Cristina Rolim, informou que uma grande parte dos alunos aderiu ao projeto de doações: “Todos doaram, foi uma reciprocidade muito grande dos alunos e que deu muito certo. Fazemos a recolha dos materiais duas ou três semanas antes do fim das aulas. Toda a escola está inserida na iniciativa que engloba todas as faixas etárias”, enfatizou.

CASO ISOLADO

Contudo, como afirmou a professora Maria Aparecida, um caso isolado aconteceu este ano, relatado pela Presidente da UNATI (Universidade Aberta à Terceira Idade) de Fernandópolis Maria José mediante uma rede social em que dizia: “enquanto os idosos cuidam da Praça da Aparecida com tanto amor para o bem-estar de todos e preservando a natureza, alunos do JAP sujaram toda Praça rasgando os cadernos usados durante o ano num gesto de total desrespeito aos cuidadores da Praça e ao próprio meio ambiente. O ano escolar terminou para eles e eu pergunto: O que aprenderam de fato?”, finalizava a nota.

Diretora e Professora do JAP afirmaram ter consciência do ocorrido, mas em comparação aos outros anos, já existiu uma grande diminuição da poluição.

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