sexta, 15 de novembro de 2024
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Projeto da Afonso Cáfaro é finalista da Feira de Ciências da USP

Desde a última terça-feira(15), onze projetos elaborados por alunos da rede estadual de São Paulo disputam a fase final da Febrace (Feira Brasileira de Ciências e Engenharia), na Universidade de…

Desde a última terça-feira(15), onze projetos elaborados por alunos da rede estadual de São Paulo disputam a fase final da Febrace (Feira Brasileira de Ciências e Engenharia), na Universidade de São Paulo. Os trabalhos incluem pesquisa sobre o Aedes aegypti, febre maculosa, anemia, além de temas ligados à educação, tecnologia e impacto ambiental.

A mostra será aberta ao público até hoje, dia 17, e os vencedores serão conhecidos na sexta-feira. São ao todo 340 equipes de Ensino Fundamental, Médio e Técnico de todo o país classificadas nesta última fase. O objetivo da feira é estimular a cultura científica, a inovação e o empreendedorismo na educação básica.

Todos os projetos são avaliados por especialistas e divididos em sete categorias: Engenharia, Ciências Agrárias, Biológicas, Exatas e da Terra, Humanas, Saúde e Sociais Aplicadas.

PREMIAÇÕES

Os autores dos melhores trabalhos ganharão troféus, medalhas, bolsas e estágios, num total aproximado de 200 prêmios. Também concorrerão a uma das nove vagas para representar o Brasil na Feira Internacional de Ciências e Engenharia, que será realizada em maio, em Phoenix, nos Estados Unidos.

ENTRE OS FINALISTAS

A Escola Estadual Afonso Cáfaro de Fernandópolis, representada pelo aluno Leandro Leomar Borges Rastelli, com a orientação da professora Jucimara Uliana Gomes, apresentou um dos trabalhos destaques do evento com o projeto “Comigo-ninguém-pode muito menos a dengue.”

A pesquisa de Leandro, já premiada em demais feiras realizadas no país, surgiu para resolver uma problemática que há muito tempo afeta a população, a dengue. Neste sentido, segundo declarações do autor, o estudo tem por finalidade mostrar que é possível, em um futuro próximo, a introdução da planta comigo-ninguém-pode no combate das larvas e do mosquito da dengue.

A planta de nome científico Dieffenbachia picta Schott possui um alto grau de toxidade, por apresentar oxalatos de cálcio. No entanto, se manuseada corretamente poderá trazer grandes benefícios, pois através de teste simples foi possível conseguir dados significativos que comprov sua eficácia no combate as larvas e ao mosquito transmissor da dengue. “Ficamos motivados, pois a pesquisa também se enquadra no tripé da sustentabilidade, ou seja, economicamente viável, por ser de baixo custo, ecologicamente correto por ser natural, poluindo e agredindo menos o ambiente e socialmente justo por ser acessível a toda população. Os estudos e experimentos realizados já comprovam que conseguimos matar as larvas e o mosquito transmissor, no entanto, precisamos de testes laboratoriais mais precisos para avaliar se outros seres vivos não serão prejudicados. Se comprovado algum prejuízo aplicaremos a substância somente nas larvas o que já
seria significativo”, explanou Leandro.

Os projetos finalistas também podem ser votados pelos internautas para o Prêmio Votação Popular na FEBRACE 2016. Mais informações pelo site www.febrace.org.br/virtual/2016.

O Extra.net

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