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Projeto anti-nepotismo gera divergência e é rejeitado

A votação de um projeto que proíbe a contratação de parentes na Prefeitura e na Câmara de Fernandópolis, nesta terça-feira, gerou novas divergências entre vereadores. Posicionamentos dos vereadores Francisco Albuquerque…

A votação de um projeto que proíbe a contratação de parentes na Prefeitura e na Câmara de Fernandópolis, nesta terça-feira, gerou novas divergências entre vereadores.

Posicionamentos dos vereadores Francisco Albuquerque (PSB) – favorável – e Milton Bortoleto (PRB) – contrário – gerou debates.

Bortoleto defendeu o emprego de um irmão, que é médico contratado pela Prefeitura sem concurso há cinco anos, e do marido de uma prima, na mesma situação. “Esse rapaz tem uma família enorme, que vota inteirinha no senhor”, disse o vereador em resposta a Albuquerque.

Ambos só concordaram que “há casos que necessitam de estudo mais profundo”, como no caso de parentes de vereadores.

Para Alaor Pereira Marques (PSB), autor do projeto, a proibição é justa, mesmo “tendo que sacrificar” a própria filha, empregada sem concurso desde o ano 2000. “Aprovado este projeto, ela vai ‘pegar o boné’ imediatamente”, disse o vereador.

Na Câmara, quatro dos 10 vereadores têm parentes empregados na Prefeitura. A votação foi 5 votos contrários e 3 favoráveis.

Votaram contra Warley Campanha (PSDB), Pedro Toledo (PV), Manoel Sobrinho (DEM), Ademir de Almeida (PP) e Bortoleto (foto).

A favor votaram Alaor Pereira, Albuquerque e José Carlos Zambon (PP). Étore Baroni (PSDB) presidia a sessão na votação da matéria. A vereadora Maisa Rio (PMDB) estava ausente.

Postado em 27/02/2008 – 06h50min

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