domingo, 17 de novembro de 2024
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Programa de Luciana Gimenez termina com prisão de sargento gay pelo Exército

O programa “SuperPop”, apresentado por Luciana Gimenez na noite de ontem (3), terminou em prisão. A atração entrevistou os sargentos do Exército Fernando de Alcântara de Figueiredo e Laci Marinho…

O programa “SuperPop”, apresentado por Luciana Gimenez na noite de ontem (3), terminou em prisão. A atração entrevistou os sargentos do Exército Fernando de Alcântara de Figueiredo e Laci Marinho de Araújo, que assumiram relacionamento homossexual em reportagem de capa da revista “Época” desta semana.

Na atração, os dois sargentos repetiram, ao vivo, a história contada na revista: que vivem juntos, em união estável, desde 1997. O programa terminou com o prédio da Rede TV! cercado pela Polícia do Exército (Foto: Apu Gomes/Folha Imagem), que chegou ao local por volta das 23h30. A chegada do carro militar foi mostrada ao vivo no programa.

Um dos sargentos, de Araújo, é considerado desertor das Forças Armadas e tinha mandado de prisão expedido pela Justiça Militar desde o dia 21 de maio, segundo “Época”. Ele foi preso ao sair da emissora, por volta das 3h de hoje.

A presença do Exército na porta da Rede TV! –em Barueri, na Grande São Paulo– foi informada à Luciana Gimenez por uma produtora, que cochichou no seu ouvido a informação. Ao vivo, a apresentadora afirmou estar assustada com aquilo tudo: “Em sete anos de ‘SuperPop’ é a primeira vez que passo por uma situação desta”, disse.

O sargento de Araújo se desesperou, ao saber que o Exército havia vindo para prendê-lo. “Eu vim em rede nacional para resguardar a minha vida. Porque a televisão atinge mais pessoas do que a revista. Se eu for preso eu vou morrer, será queima de arquivo”, declarou o militar, exaltado.

Luciana respondeu: “O que eu posso fazer? Você veio aqui por livre e espontânea vontade”, falou. A apresentadora se despediu do público, mas ainda era possível ler os lábios do sargento de Araújo, que balbuciava: “Eu não vou me entregar”. Seu companheiro, sargento Alcântara, aparentava mais calma.

Como está doente [a doença não foi revelada pelo militar] e faz uso de remédios controlados, após ser preso, Araújo foi levado para o Hospital Militar, no Cambuci, região central de São Paulo. (Miguel Arcanjo Prado)

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