Em assembleia na tarde de hoje (27), no vão-livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), professores da rede paulista de ensino decidiram permanecer em greve. Eles estão parados desde o dia 13 de março.
O sindicato da categoria estimou a presença de 50 mil pessoas. Na última assembleia, a Polícia Militar calculou a participação de 5 mil professores, enquanto o sindicato falou em 40 mil. Hoje, a PM ainda não tem estimativa do número de manifestantes.
Neste momento, os professores fazem uma caminhada até a Praça da República, acompanhados por policiais militares.
A assembleia ocorreu de forma pacífica. O único incidente registrado foi o caso de uma professora de Guarulhos que desmaiou e foi socorrida por médicos que estavam no local. O estado de saúde dela não foi informado.
Segundo Maria Izabel Azevedo Noronha, a Bebel, presidente do sindicato, cerca de 140 mil professores estão em greve em todo o estado. Ela disse que foi aberto um canal de negociação com o governo e que a reunião será na segunda-feira (30).
Os professores reivindicam aumento salarial de 75,33%. “Estamos pedindo que as salas superlotadas sejam desdobradas e que seja feita uma nova forma de contratação para os professores da categoria O [temporários, com contrato de um ano, renovável por mais um, e carga horária máxima de 32 horas de aula semanais]”, acrescentou a sindicalista.