sábado, 16 de novembro de 2024
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Professores discutem impacto do ajuste fiscal em universidades

Professores de instituições de ensino superior discutem políticas prioritárias para 2015 no 34º Congresso do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), que começou hoje (23) e…

Professores de instituições de ensino superior discutem políticas prioritárias para 2015 no 34º Congresso do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), que começou hoje (23) e será encerrado nos próximo sábado (28). Aproximadamente 500 participantes tratarão de temas como financiamento e qualidade da educação pública superior.

Durante o encontro, os professores analisarão a conjuntura econômica e avaliarão o impacto do ajuste fiscal do governo no financiamento da educação. O presidente da Andes-SN, Paulo Rizzo, disse que os cortes orçamentários feitos pelo governo e qua também atingiram o Ministério da Educação afetarão as universidades federais.

“Reduziram o orçamento da educação num momento em que as universidades terminaram o ano já com problemas e iniciam 2015 não dando conta de pagar empresas terceirizadas, inclusive atrasando bolsas estudantis”, informou. “Os cortes afetam de diversas maneiras, mas começam a prejudicar academicamente as universidades”, completou Rizzo.

No início deste ano, a presidenta Dilma Rousseff bloqueou mensalmente R$ 1,9 bilhão nos gastos do Executivo até aprovação, pelo Congresso Nacional, da Lei Orçamentária de 2015. Trata-se do bloqueio provisório de um terço dos gastos administrativos, que se estenderá a todos os ministérios. A educação foi a pasta mais atingida com a contenção de gastos.

No congresso da Andes-SN também serão tratados temas da carreira e questões salariais dos docentes.

“Faremos uma análise sobre a conjuntura política e os desafios para este ano e, a partir da avaliação política, traçaremos o plano de lutas para 2015. As principais questões são os cortes orçamentários, medidas provisórias retirando direitos previdenciários dos trabalhadores e a busca por um plano que mobilize professores na campanha salarial”, acrescentouu Paulo Rizzo.

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