As escolas têm sido vítimas constantes de violência. A princípio os atos eram mais contra o seu patrimônio e hoje os que a freqüentam também são ameaçados pelas agressões.
Em Votorantim, uma professora da oitava série de uma escola estadual foi agredida por dois alunos. A educadora, de costas, enquanto escrevia na lousa da sala de aula, quando se virou, foi atingida na boca por um chute de um dos garotos. Ela perdeu os dentes. Os alunos foram transferidos, e a professora está afastada.
Outro caso ocorreu, em Suzano, uma professora de 26 anos foi agredida por um de seus alunos após uma discussão dentro da sala de aula em uma escola pública. Ela pediu ao aluno para que se retirasse da sala, mas o adolescente se recusou a sair e os dois começaram a se agredir com socos e arranhões.
Em São Bernardo do Campo, uma professora de 4ª série teve o dedo decepado por um aluno de 10 anos. Ela teve a mão prensada em uma porta e perdeu a ponta do dedo indicador na escola onde dá aula. Já em São José do Rio Preto, um aluno de 14 anos queimou com um isqueiro o cabelo de uma professora.
Esses são apenas alguns casos de violência escolar, porém, há outros por todo o país.
Quando há casos de violência de alunos contra educadores, a unidade escolar desenvolve trabalhos de conscientização em conjunto os pais e educadores. Mas quando não há a possibilidade de reverter quadros negativos, a escola deve recorrer à Diretoria de Ensino para serem tomadas as medidas cabíveis.
O caso mais recente, o de um aluno de Guaimbê que atirou uma carteira contra uma professora, já tem desdobramentos. A Associação Estadual dos Educadores entrou no caso.
A Apeosp, encara a violência e o tráfico de drogas dentro das escolas como os maiores problemas entre alunos e funcionários.
Antes mesmo desse último caso, uma pesquisa da regional apontava números impressionantes. 44% dos professores já foram ofendidos por alunos.
Em Guaimbê, o caso não ficou só na ofensa. A professora viu uma carteira voar na direção dela. Sandra pediu para um aluno parar de conversar durante a aula. Outro começou a disparar palavrões contra a professora. Ela ameaçou chamar a diretoria, o menino disparou a carteira. O caso agora está nas mãos da polícia.
Em Fernandópolis o Poder Judiciário faz o acompanhamento escolar dentro e fora das escolas. O Toque Escolar funciona além dos muros das instituições já dentro de sala de aula o controle de faltas e rendimento também é avaliado pela justiça, que intermedia as questões com os pais caso o aluno se mostre ausente demais nas aulas.
Dados Apeoesp