sexta, 25 de outubro de 2024
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Professora deixa cortes e sangramentos em pênis de criança de 3 anos

Uma mãe procurou a Polícia Civil após o filho de 3 anos relatar que uma professora machucou o seu pênis durante o banho em uma creche localizada no Feitosa, em…

Uma mãe procurou a Polícia Civil após o filho de 3 anos relatar que uma professora machucou o seu pênis durante o banho em uma creche localizada no Feitosa, em Maceió (AL). O caso ocorreu na creche Inova Pro-Amor, na Avenida Juca Sampaio. Com informações do g1.

O caso está sendo investigado pela Delegacia de Crimes contra a Criança e o Adolescente (DCAV).

Lorraine dos Santos, mãe da criança, registrou o boletim de ocorrência na sexta-feira (10). Segundo o relato da mãe, o menino reclamou de dor no pênis no dia anterior.

Ao observar o órgão do filho, Lorraine percebeu cortes e sangramento na região. A criança contou, ao ser questionada sobre o que tinha acontecido, que os machucados foram causados por uma professora na hora do banho.

A criança afirmou que, no momento em que a professora tocou seu pênis, ele disse à docente que ela não podia fazer aquilo, puxou o cabelo dela e saiu correndo.

Lorraine levou o filho à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Jacintinho, onde o médico teria constatado indícios de violência. Segundo o relato da mãe, o médico afirmou que uma simples limpeza não poderia ter causado as lesões no pênis do menino.

O menino estuda na creche das 7h às 17h e que ele tem duas professoras, segundo a mãe da criança.

“A mãe nos relatou uma situação que nos colocou a interrogação de um suposto abuso [sexual] ou de maus-tratos na hora de higienizar a criança”, disse a conselheira tutelar Leandra Januário, que acompanha o caso.

Segundo a conselheira tutelar, a professora envolvida no caso foi afastada. “A creche se mostra solícita até o momento, empenhada em resolver, em dar todo o suporte, em esclarecer a situação e em se cercar de cuidados para que situações como essa não venham a acontecer novamente”, afirmou.

A criança foi encaminhada para o Instituto Médico Legal (IML), onde fez o exame de corpo de delito para saber se houve maus-tratos ou abuso sexual. O resultado será enviado à Polícia Civil.

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