domingo, 29 de dezembro de 2024
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Professor de dança é condenado a 32 anos de prisão por 14 estupros

Com base em denúncia da 1ª Promotoria de Justiça de Rosário, no Maranhão, a Justiça condenou o professor de dança César Adriano Correia Mendes, o Farofinha, ou César Show, a…

Com base em denúncia da 1ª Promotoria de Justiça de Rosário, no Maranhão, a Justiça condenou o professor de dança César Adriano Correia Mendes, o Farofinha, ou César Show, a 32 anos, 11 meses e 24 dias de reclusão, em regime inicialmente fechado, pelos crimes de estupro de vulnerável de forma continuada contra dois adolescentes e de estupro contra outras 12 vítimas. Farofinha cometeu os crimes, segundo a Promotoria, no município de Bacabeira.

A condenação envolve, ainda, outros dois crimes previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente (Produzir, reproduzir, dirigir, fotografar, filmar ou registrar, por qualquer meio, cena de sexo explícito ou pornográfica, envolvendo criança ou adolescente; e Corromper ou facilitar a corrupção de menor de 18 anos, com ele praticando infração penal ou induzindo-o a praticá-la).

Também foi condenado o policial penal Daniel Dias Gabriel, pelo crime de estupro de vulnerável contra duas vítimas, a 9 anos, 8 meses e 12 dias de reclusão. As informações foram divulgadas nesta quarta-feira, 22, pela Coordenadoria de Comunicação do Ministério Público do Maranhão.

A 1ª Promotoria de Justiça de Rosário apresentou a acusação formal em 4 de outubro do ano passado, contra Farofinha e Daniel Gabriel pela prática de crime de estupro e estupro de vulnerável contra adolescentes do município de Bacabeira.

Segundo o inquérito policial que embasou a denúncia, Farofinha havia sido contratado em 2022 para atuar em escolas públicas de Bacabeira como professor de dança, organizando ensaios de festas juninas, quando criou grupos em aplicativos de mensagem.

Após obter o contato dos alunos, segundo a acusação da Promotoria, César Show Farofinha utilizou-se de uma das jovens para convencê-los a enviar fotos nuas ou em atitudes libidinosas.

De posse desse material, Farofinha começou a chantagear os alunos. Ameaçou publicar as imagens, caso os adolescentes não tivessem relação sexual com ele.

De acordo com a promotora de justiça Maria Cristina Lobato Murillo, os adolescentes eram ameaçados inclusive com a utilização de arma de fogo. A mãe de uma das vítimas denunciou o caso à polícia.

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