Diretor interino, Willians Cadamuro, não descarta a opção de pesquisa como a melhor saída para o consumidor que vê o orçamento ficar apertado com as compras
O retorno das aulas está próximo, dessa forma, os pais precisam preparar os bolsos e saberem driblar os filhos em meio às promoções, marcas e publicidade com os personagens favoritos dos pequenos, já que a maioria dos alunos deseja que o material escolar seja moderno e o mais popular do mercado. Sabendo disso, o Procon de Votuporanga aponta os principais cuidados à serem tomados no momento da compra e alerta cautela com as listas apresentadas pelas escolas.
O diretor interino do órgão municipal, Willians Cadamuro, não descarta a opção de pesquisa como a melhor saída para o consumidor que vê o orçamento ficar apertado com as compras. “Nem sempre o material escolar mais sofisticado é o de melhor qualidade ou o mais adequado. Evite comprar materiais com personagens, logotipos e acessórios licenciados, porque geralmente os preços são mais elevados. A publicidade exerce grande influência sobre crianças e adolescentes, motivo pelo qual se orienta os pais a não levarem os filhos no momento da compra”.
Cadamuro ressalta a necessidade de verificar o que restou do período letivo anterior e a avaliação da possibilidade de reaproveitá-los. “Em seguida, faça uma pesquisa de preços em diferentes estabelecimentos, lembrando que é proibido a escola indicar marca de produtos e estabelecimentos comerciais para compra do material escolar, devendo ser livre a escolha do consumidor. Além disso, para economizar, os pais podem se juntar com outros pais para conseguirem maiores descontos e também negociar a troca de livros usados por novos ou ainda restaurar livros já usados, mas que continuam sendo utilizados pela escola”.
Na lista de materiais não podem constar itens de uso coletivo, pois a compra desse tipo de material é de responsabilidade única e exclusiva da instituição de ensino. “O valor desses produtos é incluso na mensalidade cobrada ao aluno, e no caso das escolas públicas, a verba é passada pelo próprio governo ou município”, afirma o diretor interino. Entre a lista de produtos proibidos estão: papel convite, papel para flip chart, estêncil e similares, copos, talheres e pratos descartáveis, esponja para louça, guardanapos, disquetes e CD’s, caneta para lousa, fita ou cartucho para impressora, tonner, tinta para mimeógrafo, giz branco ou colorido para quadro negro, fita adesiva, grampeador, medicamentos, plástico para classificador, pasta suspensa, materiais de limpeza em geral, sabonetes e papel higiênico, kit primeiro socorros.
Dúvidas ou reclamações sobre o assunto podem ser sanadas junto ao Procon de Votuporanga, coordenado pela Secretaria da Cidade, localizado na rua São Paulo, 3741, Centro. Telefone (17) 3422-8930, ou pelo e-mail procon@votuporanga.sp.gov.br.(Fonte:Assessoria de Imprensa)