sábado, 21 de setembro de 2024
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Problemas de alunos nas escolas é debatido

Professores das redes municipal e estadual de ensino, diretores das escolas de Votuporanga, conselheiros tutelares de várias cidades da região e autoridades que trabalham com criança e adolescente estiveram reunidos…

Professores das redes municipal e estadual de ensino, diretores das escolas de Votuporanga, conselheiros tutelares de várias cidades da região e autoridades que trabalham com criança e adolescente estiveram reunidos na manhã de ontem, no auditório do Centro Social, para acompanhar uma palestra proferida pelo juiz da Vara da Infância e da Juventude local, José Manuel Ferreira Filho.

Este foi o I Encontro da Rede Estadual e Municipal de Ensino Escolar, que teve como objetivo estabelecer metodologias de trabalho uniforme entre os envolvidos no trabalho com a juventude. Ainda compareceram no encontro o presidente do Centro Social, José Raimundo Lorente; tesoureiro Domingos Olmedo; representando o prefeito, compareceu o chefe de gabinete, Valter Benedito Pereira; dirigente regional de ensino, Edélcio Roosevelt Martins; secretário municipal de Educação, José Aparecido Duran Neto; presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente, Márcia Ghianoti; capitão da Polícia Militar, Reynaldo Vannucci Netto; presidente do Conselho Tutelar de Votuporanga, Douglas Lisboa da Silva; e o promotor da Vara da Infância e Juventude, José Vieira da Costa Neto.

O I Encontro foi uma realização do Conselho Tutelar em parceria com o Centro Social.

Em entrevista ao jornal A Cidade, o presidente do órgão, Douglas Silva, disse que é importante haver um estreitamento entre todas as entidades que cuidam da criança e do adolescente. Para ele, a comunicação sempre existiu, mas é necessário que o trabalho seja uniformizado, ou seja, que haja um contato direto e igualitário entre todos os envolvidos.

O presidente do Conselho Tutelar de Votuporanga ressaltou que na cidade, os problemas mais graves relacionados com a juventude está na questão da evasão escolar. Segundo ele, o órgão não tem domínio sobre os casos de menores infratores, portanto, não pode considerar que furtos, roubos ou agressões são os mais comuns no município. “Isso compete à Polícia. Nós do Conselho apenas sabemos que na escola, o grande problema é com os alunos que não freqüentam as aulas, por isso é importante essa aproximação com os responsáveis pela educação, a fim de falarmos uma mesma língua”, disse.

Silva comentou ainda que a família tem um papel fundamental na educação dos filhos, pois, na maioria das vezes, o exemplo sempre vem de casa. No entanto, acredita que cada um dos envolvidos na formação da criança e adolescente tem sua parcela de responsabilidade e que é importante haver um entendimento para que informações não sejam “jogadas” de uma forma que não serão aproveitadas pela juventude.

Também ontem, os diretores das escolas receberam panfletos que falam sobre o trabalho do Conselho Tutelar para serem distribuídos aos pais. “O trabalho de parceria dá certo, mas restam as pessoas entenderem o objetivo do ECA (Estatuto da Criança e Adolescente). Hoje, não adianta ter linguagens diferentes, é preciso nos unir”, ressaltou.

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