sábado, 23 de novembro de 2024
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Pró-reitor acadêmico da Unifev recebe título de doutorado pela UFSCar

O especialista em educação, pró-reitor acadêmico e docente da Unifev, Prof. Dr. Anderson Bençal Indalécio, foi aprovado em seu doutorado pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), com a defesa…

O especialista em educação, pró-reitor acadêmico e docente da Unifev, Prof. Dr. Anderson Bençal Indalécio, foi aprovado em seu doutorado pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), com a defesa da tese “Infância contemporânea: análises sobre a relação entre cultura digital, cultura lúdica infantil e conhecimento docente”.

A banca foi composta pelos educadores, Prof. Dr. Douglas Aparecido de Campos (UFSCar), Profa. Dra. Luana Zanotto, da Universidade Federal de Goiás (UFG), Prof. Dr. Ricardo Hidalgo Santim, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP) e Profa. Dra. Nínive Daniela Guimarães Pignatari, do Centro Universitário de Votuporanga (Unifev). O Prof. Dr. Fernando Donizete Alves (UFSCar) foi o orientador da pesquisa.

De acordo com Bençal, o objetivo do trabalho foi conhecer a influência da cultura digital nas atividades lúdicas das crianças. “Para compreender os processos que formam a ludicidade contemporânea, a pesquisa com os professores me permitiu identificar como eles relacionam as vivências infantis e as práticas pedagógicas. Todos nós estamos preocupados sobre os desdobramentos que a tecnologia tem realizado nas nossas vidas, e pensar criticamente sobre isso é imprescindível”.

Para a realização da tese, foram entrevistadas mais de 400 crianças, entre 5 e 12 anos. “Avaliou-se que 82% delas possuem seus próprios dispositivos tecnológicos e estão diariamente expostas a muitas horas de tela para as mais diversas finalidades, como interação, entretenimento e educação. Diante disso, constatou-se que a mídia digital está permanentemente presente na rotina das crianças e influencia em grande medida o seu modo de vida”, explica o educador.

Outro grupo entrevistado para o trabalho foi formado por 29 professores da educação básica, que aplicam novas tecnologias nas práticas pedagógicas, avaliando a influência do digital na cultura lúdica. “Frente a essas informações, consideramos que o planejamento e a aplicação de práticas pedagógicas pouco fundamentadas são resultado da falta de clareza conceitual sobre os estudos culturais, mais especificamente sobre o digital e a cultura lúdica”.

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