O resultado do primeiro exame de DNA da mulher que alega ser filha de Pelé deu negativo. A família aguarda a contraprova para dar continuidade ao processo do inventário do Rei do Futebol. O procedimento está sendo realizado em uma clínica particular de São Paulo, e a decisão de realizar os exames laboratoriais foi tomada pelos filhos antes de discutir a partilha da herança.
Pelé estava respondendo judicialmente a uma ação de paternidade movida por Maria do Socorro Azevedo, representada pela Defensoria Pública de São Paulo. O Rei concordou em fazer o teste de DNA, mas faleceu antes de realizá-lo. O processo do inventário tem transcorrido sem grandes impasses entre a viúva, Marcia Aoki, e os seis filhos, que concordaram com os termos do testamento deixado por Pelé.
Com a questão do exame de DNA resolvida, o próximo passo é concluir o levantamento dos bens do ex-jogador para finalizar o inventário, estimado em R$ 78 milhões. Edinho, filho de Pelé, foi nomeado inventariante, e recentemente a enteada Gemima foi incluída entre os herdeiros. O testamento, assinado em 2020, destina a maior parte dos bens aos filhos e à viúva, seguindo as diretrizes legais.
O desfecho do processo dependerá agora do reconhecimento ou não de Maria do Socorro como herdeira legítima. Caso seja reconhecida, ela entrará na divisão dos 60% destinados aos filhos e à enteada no testamento. A história da família de Pelé inclui casamentos anteriores, e o Código Civil brasileiro determina a separação de bens para pessoas acima de 70 anos, regra seguida no último casamento do ex-jogador com Márcia.
