Com a proximidade do feriado religioso, a Polícia Rodoviária Federal, fará a partir desta quinta-feira, a Operação Semana Santa, nas principais rodovias do país. A operação visa diminuir o número de acidentes durante o feriado da páscoa, prevenir a ocorrência de ações criminosas, bem como alertar o motorista sobre os cuidados básicos que se deve ter ao viajar pelas rodovias brasileiras. Alexandre Castilho, assessor de comunicação, da Polícia Rodoviária Federal dá algumas dicas para quem vai viajar de carro nesta páscoa.
É interessante que o motorista, principalmente aquele que vai viajar, amanhã após serviço, já vai pegar a noite na estrada, ele esteja com o seu equipamento de iluminação em dia, lembrar que além de ser visto, ele precisa ver. É preciso que as lanternas traseiras estejam reguladas, os seus faróis estejam regulados, para não ofuscar a visão de quem vem em sentido contrário. Mas, além disso, existe desde a simples calibragem dos pneus, aos pneus em boas condições, amortecedores em boas condições, regulagem de motor, até o combustível que se usa. É preciso também que os limpadores de pára-brisas, estejam em dia. Enfim, as condições necessárias para que o veículo possa trafegar na rodovia são as mesmas condições para o tráfego na cidade.
Outro fator que requer atenção é o aumento do número de veículos nas estradas. Devido à crise dos aeroportos a Polícia Rodoviária Federal estima que haja um aumento de quinze por cento no número de veículos em comparação com o feriado da Semana Santa do ano passado. As áreas onde haverá reforço no policiamento serão nas BRs 101 e 116 em toda sua extensão, BR 040, BR 381, no trecho Fernão Dias e também o que liga Belo Horizonte à Vitória, além de estradas do nordeste onde existem festas religiosas, como Pernambuco e Ceará. A Operação Semana Santa será realizada por dez mil policiais federais distribuídos em quatrocentos pontos de todo o país, além de duas mil viaturas e nove helicópteros. Para Castilho, nada disso será satisfatório, caso o motorista não dirija com responsabilidade.
Contudo esses números são insuficientes se o motorista brasileiro, se o cidadão que optar pela viagem rodoviária não se colocar como parceiro da Polícia Rodoviária Federal. Se ele se colocar como um elemento adverso, um elemento distinto da segurança rodoviária, se ele não se colocar dentro do problema que hoje nós temos que é a segurança rodoviária, certamente a Polícia Rodoviária Federal vai ter muito mais trabalho para que ele chegue em segurança ao seu destino.
Vale lembrar que, na operação do ano passado, foram registrados mil quatrocentos e oito acidentes, com setenta e sete mortes e oitocentos e oitenta e nove feridos em todo território brasileiro.