A Unidade Prisional de Anápolis, e Goiás, só faltava distribuir pulseira VIP e fazer cercadinho dos famosos.
Investigações do Ministério Público de Goiás mostraram que os presos de lá tinham permissão para sair para festas, traficavam drogas e tinham até um motel à disposição na cadeia.
Uma operação conjunta das polícias Civil e Militar, a Operação Regalia, prendeu o diretor da unidade, um supervisor, um agente e mulheres de detentos. “Havia um verdadeiro escritório seguro do crime, tráfico de drogas, até homicídio a gente conseguiu levantar de um preso que, em tese, teria suicidado”, disse ao G1 o promotor Thiago Galindo, coordenação da operação.
“Segundo o relatório da própria Seap (Secretaria de Administração Penitenciária), tinha até um livro com o telefone das mulheres que seriam chamadas. Era como um quarto de motel mesmo, com bombom, frutas”, afirmou Galindo.