sexta-feira, 20 de setembro de 2024
Pesquisar
Close this search box.

Presos em operação podem ter ligação com abusos em Catanduva

Além dos dois homens presos na manhã desta quarta-feira, 11, a Operação Fênix, deflagrada pelo Ministério Público de São Paulo e a CPI da Pedofilia, cumpriu 22 mandados de busca…

Além dos dois homens presos na manhã desta quarta-feira, 11, a Operação Fênix, deflagrada pelo Ministério Público de São Paulo e a CPI da Pedofilia, cumpriu 22 mandados de busca e apreensão, segundo o promotor João Santa Terra Júnior, do Grupo de Atuação Especial e Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) de São José do Rio Preto.

Foram cumpridos, segundo o promotor, 18 mandados em Catanduva, dois em São José do Rio Preto, um em Bauru e um em São Paulo. “Foi apreendido farto material que será analisado durante as investigações”, disse Santa Terra.

Outros dois mandados de prisão, não cumpridos até o final desta quarta-feira, também foram expedidos pela Justiça. Ao todo, 20 promotores dos Gaecos de Campinas, Bauru, Franca, Ribeirão Preto, Guarulhos, São José do Rio Preto e São Paulo, participaram da operação nesta quarta-feira.

De acordo com o promotor, as novas prisões desta quarta-feira e os pedidos de mandados de busca e apreensão ocorreram devido ao surgimento de novos fatos relacionados a depoimentos de novas vítimas de pedofilia no estado.

“O Gaeco de São José do Rio Preto está investigando os casos há seis dias, depois de um pedido feito pelos promotores de Catanduva. A nossa investida atual se baseia em fatos novos. São investigações baseadas em depoimentos de novas crianças”, disse.

“Os dois presos de ontem podem estar ligados a estes casos. As duas prisões requeridas, no entanto, de maneira alguma indicam culpa. Indicam, sim, a necessidade de investigação”, afirmou, sem confirmar se as novas crianças que deram seus depoimentos ao Gaeco de Rio Preto também seriam de Catanduva.

Além disso, o promotor evitou falar o número de crianças que teriam sido vítimas de abuso sexual até o momento e se negou até mesmo a afirmar que exista uma rede de pedofilia. “O número de vítimas para nós é indiferente. Se uma ou mais, é necessário o mesmo rigor para investigar os fatos. A gente está tentando evitar alarde. Não podemos considerar como uma rede de pedofilia. É preciso muito cuidado para não estigmatizar as pessoas, pois se trata de um crime extremamente grave”, encerrou.

Notícias relacionadas