quinta-feira, 24 de outubro de 2024
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Presos dois suspeitos por assalto de empresa de valores

A Polícia Civil de São Paulo prendeu ontem à noite (12) dois suspeitos de pertencerem ao grupo de cerca de 20 homens que usou uma bomba para explodir uma parede…

A Polícia Civil de São Paulo prendeu ontem à noite (12) dois suspeitos de pertencerem ao grupo de cerca de 20 homens que usou uma bomba para explodir uma parede e assaltar uma das maiores empresas de transporte e segurança de valores do país. A Protege, na zona oeste de SP, calcula que R$ 15 milhões foram levados no assalto. Cerca de R$ 5,4 milhões já foram recuperados.

Foi o maior assalto do ano a esse tipo de empresa no Estado. Antes, em agosto, haviam sido levados R$ 9,8 milhões da Prossegur, no centro da cidade. Anteontem, dois acusados pelo assalto foram mortos após serem perseguidos pela Polícia Militar. No carro usado pelos suspeitos mortos e em outros três veículos abandonados pelo grupo, foram recuperados R$ 5.421.285 do total roubado.

A prisão dos dois suspeitos foi feita pela Delegacia de Repressão a Roubo a Bancos do Deic (Departamento de Investigações sobre Crime Organizado). O órgão afirma ter chegado a eles após identificá-los nas imagens do circuito interno de TV da Protege.

As imagens mostram o momento da explosão e a entrada da quadrilha na empresa empregados não foram feridos. Para chegar até o local, o grupo havia rendido um vigia de uma marmoraria vizinha. Depois, com uma bomba C4, utilizada pelos exércitos dos EUA e de Israel, abriram um buraco na parede da marmoraria.

Os homens presos ontem seriam os mesmos que aparecem entrando sem máscara na empresa com outras 16 pessoas mascaradas e disfarçadas de policiais para fazer o roubo.

A prisão dos suspeitos, que não tiveram seus nomes divulgados, foi no centro de São Paulo. Após interrogá-los, o delegado Ruy Ferraz Fontes, do Deic, iria pedir a prisão temporária dos detidos à Justiça.

Procurado ontem para comentar o assunto, Fontes informou que vai se pronunciar hoje sobre as investigações para achar os demais assaltantes.

O caso havia sido registrado no 7º DP, na Lapa. O delegado Lupércio Antonio Dimov não descarta o envolvimento de funcionários no roubo.

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